Nesta quinta-feira, o blog de Jamildo revelou que Marília Arraes decidiu trocar o PT pelo Solidariedade, mas mantendo-se ao lado de Lula na dispuita nacional. Ocorre que, nesta decolagem do PT, Marília Arraes tem ou teve várias cartas na mesa, com várias opções partidárias para onde ir. Em comum, ela tem nestas agremiações a possibilidade de criar um segundo palanque para Lula em Pernambuco, além do palanque oficial da Frente Popular e Danilo Cabral.
O blog apurou que existem ao menos duas opções de partidos grandes cogitados para a aterrissagem da neta de Miguel Arraes, caso ela aceite a articulação. Uma envolve o PSDB e a outra o MDB, de Raul Henry, que precisaria ser afastado do comando da legenda.
"Só Lula pode segurar Marília no PT", afirma uma fonte do blog.
Composição com PSDB e Raquel votando em Lula
Em um dos cenários, foi oferecida a Marília Arraes a possibilidade de compor com a tucana Raquel Lyra e, no acerto, Raquel Lyra declararia voto em Lula. Não foi um acordo da boca para fora, mas decidamente acertado, aguardando a decisão da petista de sair ou não do PT.
O mais inusitado, neste cenário, é que ele teria as bençãos do ex-ministro Gustavo Krause, pai da deputada estadual Priscila Krause, que abandonou o Democratas e não definiu ainda seu futuro partidário. A deputada é cotada para ser vice na chapa de Raquel Lyra ou mesmo senadora, antes da chegada de Marília Arraes.
"Se houver o compromisso do PSDB de apoiar Lula, ela pode entrar no PSDB. E Gustavo Krause não se opõe que a candidata do PSDB abrace Lula", diz uma fonte do blog. Dória, o candidato tucano, não decola nas pesquisas e tem uma das maiores rejeições das eleições.