A campanha eleitoral de 2022 só começa, oficialmente, no dia 16 de agosto. Nesse sentido, o período de pré-campanha pode se tornar nebuloso, no sentido do que pode ou não ser feito pelos pré-candidatos, que podem pagar pesadas multas em caso de infrações.
Nesse sentido, estimula-se o conhecimento da Lei nº 9.504/1997, conhecida como Lei das Eleições. O pré-candidato que descumprir a lei está sujeito a pagar multa que varia de R$ 5.000 a R$ 25 mil, ou o equivalente ao custo da propaganda veiculada.
“A campanha eleitoral antecipada configura-se quando acontecem manifestações ou propagandas, que peçam explicitamente o voto do eleitor em prol de um candidato, antes de 15 de agosto do ano eleitoral”, explica o advogado eleitoral Tito Moraes.
O jurista explica que é permitido, no período de pré-campanha:
Uma proibição expressa, porém, é o pedido de voto. Além disso, proíbe-se a divulgação de atos que denotem propaganda política ou ataques a partidos políticos, seus filiados e instituições.
Pela interpretação do artigo 22 da Lei Complementar 64/90, gastos muito elevados no período pré-campanha podem caracterizar um abuso do poder econômico.
“Vale salientar que existe uma série de proibições que se estende também para o período eleitoral, por exemplo: o uso de outdoors para exaltar qualidades pessoais de possíveis candidatas e candidatos, o derrame de material de propaganda no local de votação ou nas ruas próximas. Aplicação de adesivos maiores do que meio metro quadrado em veículos”, alerta o jurista.
Nos meses que antecedem a campanha propriamente dita, também está proibido:
Em Pernambuco, denúncias de campanha eleitoral antecipada podem ser registradas com fotos através do e-mail propaganda@tre-pe.jus.br.