Cenário econômico em Pernambuco, no Brasil e no Mundo, por Fernando Castilho

JC Negócios

Por Fernando Castilho
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Coluna JC Negócios

Modelo S Tesla já custa menos de dois bitcoins após Elon Musk investir US$ 1,5 bi na criptomoeda

Musk virou o homem mais rico do mundo em janeiro e agora quer aceitar bitcoin como pagamento de seus carros elétricos.

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Fernando Castilho

Publicado em 09/02/2021 às 12:35 | Atualizado em 09/02/2021 às 12:59
Alta da venda de veículos foi de 36% na comparação anual - Divulgação

No último dia 7 de janeiro, com uma valorização de 5% da ações de sua companhia de automóveis elétricos Tesla, o patrimônio líquido do empresário Elon Musk passou de US$ 188 bilhões, e ficou superior ao de Jeff Bezos, da Amazon. Musk virou o homem mais rico do mundo.

Um mês depois Musk, fez um anúncio histórico. Declarou oficialmente que investiu US$ 1,5 bilhão e que sua companhia começará a aceitar a criptomoeda como forma de pagamento de sua carros ,em breve.

A notícia fez o bitcoin disparar para até US$ 43.780 como nesta terça-feira no mercado de Londres, às 10h36 (horário de Brasília).

E isso fez com que outras criptomoedas menores, incluindo Ethereum e XRP, também avançassem, subindo até 5% e 4%, respectivamente. Nesta terça-feira, na abertura dos mercados asiáticos, o bitcoin subia 2,5%, para o novo recorde de US$ 47.565.

São números impressionantes. Quem está disposto a pagar R$ 254 mil para comprar um único bitcoin? E mais ainda: Quando será que a Tesla vai receber mesmo menos de dois bitcoin por um de seus carros? O modelo S Tesla, por exemplo, custa US$ 79.990, portanto menos de dois bitcoins.

Mas o desafio continua: Quem confia em bitcoin?

O investimento de Elon Musk em bitcoin foi comunicado à SEC, a Comissão de Valores Mobiliários americana, pela sua empresa revelando que em janeiro deste ano, ele investiu US$ 1,5 bilhão no bitcoin e que num futuro próximo vai começar a aceitar a moeda como forma de pagamento na venda de seus carros.

E esse anúncio tanto pode mudar os rumos das criptomoedas como o próprio mercado de automóveis.
Os entusiastas da criptomoeda costumam apregoar o ativo digital funciona como uma proteção contra a inflação e reserva de valor em um mundo inundado de estímulos e impressão desenfreada de dinheiro do Banco Central.

“Se o interesse do varejo e institucional continuar a crescer no próximo mês, o Bitcoin pode atingir o nível de US$ 45.000”, disse Edward Moya, analista de mercado sênior da corretora Forex Oanda Corp.

O problema é que ninguém sabem muito bem quem são os donos das criptomoedas ao redor mundo.

Na verdade, é quase impossível separar os investidores institucionais dos investidores individuais olhando para os endereços de Bitcoin.

Os analistas dizem que a tendência de compra pelos 36 endereços na internet que se declaram donos de bitcoin indica que investidores com grande capital estão acumulando cada vez mais Bitcoin. Portanto, Elon Musk não é o único rico que está botando dinheiro nisso.

Com o aumento dos preços do Bitcoin, a adoção aumentou especialmente nas instituições, ou seja, empresas.

Segundo o site de criptomoeda Crypto Parrot, as 56 maiores carteiras do ativo não moveram seu Bitcoin. O preço do Bitcoin estava aumentando devido à alta demanda e havia relativamente pouco bitcoin disponível para compra.

Além disso, a falta de movimento dessas carteiras indica que podem pertencer a investidores que apostam em um maior aumento de preços no futuro.

Dados do Crypto Parrot indicam que 36% dos 100 endereços de Bitcoin mais ricos registraram uma entrada de 354.381 BTC no valor de US$ 12,77 bilhões entre 11 de dezembro de 2020 e 11 de janeiro de 2021.

O número é pelo menos 17 vezes maior em comparação com o quantidade de Bitcoin vendida por outros endereços na categoria dos 100 principais detentores da criptomoeda. E apenas 8 dos 100 maiores endereços venderam 20.333 Bitcoin no valor de US$ 660,59 milhões.

 

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