Quando as empresas decidem ir ao banco tomar recursos normalmente tem em comum dois objetivos: Financiar investimentos (ampliação, expansão, modernização, relocalização, etc.) ou reforçar seu Capital de Giro para a melhor gestão do Fluxo de Caixa.
Mas na hora de conversar com o banco o empresário sempre observa que instituições financeiras, especificamente as que podem emprestar o dinheiro, costumam tratar o cliente como um “peso”, muito em função da burocracia e das altas taxas às quais as empresas se submetem.
O consultor e fundador da Kalea, uma startup de marketplace reverso de crédito, Luiz Falbo Di Cavalcanti, esclarece que essa relação pode ser muito mais produtiva.
Na gestão financeira das empresas, diz Falbo, a boa administração do fluxo de caixa se dá numa relação diretamente proporcional à pró-atividade do gestor em relação aos diversos aspectos que compõem sua área de atuação na tesouraria, contas a pagar, contas a receber, planejamento e crédito.
Então, prossegue Falbo, o crédito e as relações com instituições financeiras, podem ter mais resultados se forem observados algumas atitudes de modo a reduzir o trabalho e a “chatice” da burocracia
Por exemplo: é comum se usar um conceito de que “banco só empresta para quem não precisa”?
Não é verdade. O crédito é um “processo”. Não adianta pensar em crédito somente no momento que a empresa necessita e então correr atrás… é importante trabalhar adequadamente as informações e dados da empresa . Então a primeira atitude é manter os dados do banco mais atualizados possíveis e de preferência organizados e sempre à mão.
Outra atitude importante adverte Falbo. É estratégico identificar a linha de crédito que atende o objetivo específico da empresa. Linhas de Capital de Giro, para ajudá-lo a administrar o fluxo de caixa, tendem a ter estrutura de taxa/prazo/garantia diferentes de linhas para aquisição de veículos, equipamentos, etc.
“Isso tem um objetivo bem claro: Quanto melhor direcionar seu objetivo de crédito, maior o potencial de conseguir uma linha com boa estrutura para atender as necessidades e características do negócio. Essa segurança, faz toda diferença na hora na negociação, adverte o consultor financeiro.
Finalmente, o empresário precisa estar antenado com as mudanças que vêm ocorrendo no mercado financeiro, onde as novas tecnologias facilitam o trabalho burocrático através da digitalização, e promovem a competitividade e o acesso à vários agentes financeiros através de uma única estrutura.
A nossa companhia, a KALEA, vêm trazendo modelos inovadores, que mudam o formato de relacionamento com as instituições financeiras, empoderam as empresas.
Em todo caso é importante que o empresário tenha sempre presente que crédito como uma bóia de salvação e que não adianta o empresário na hora em que está ‘enforcado’. O banco sempre quer ver você como um parceiro. Ele quer participar do seu sucesso, conclui o consultor.