Em artigo publicado no JC e distribuído em todas as demais plataformas, o presidente do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação, João Carlos Paes Mendonça, faz um importante alerta sobre o processo de escolha dos integrantes do Poder Legislativo, cobrando mais atenção de todos nós.
Ele alerta para o grande peso nas decisões que vão, “de certa forma, apontar os rumos do País, do Estado ou da cidade”, e lembra que o tempo dedicado pelo eleitor para a escolha dos seus parlamentares é inversamente proporcional ao seu impacto no cotidiano da população.
João Carlos Paes Mendonça destaca o papel constitucional do Parlamento em propor, analisar e validar, ou não, projetos que se tornarão leis, e como esse poder do legislador tem potencial para “paralisar” um chefe de Estado ou mesmo inviabilizar sua gestão.
O poder do Congresso: a importância do voto para deputados e senadores
Nos últimos anos, temos visto momentos dramáticos de nossa Democracia com esse Poder, quando não há um entendimento entre o Executivo e Legislativo.
E tivemos momentos críticos como no governo Dilma Rousseff, numa gestão contra o Executivo do então presidente da Casa, Eduardo Cunha, e agora quando no Governo Bolsonaro, uma articulação com o presidente Arthur Lira, nos levou a aprovar 11 Propostas de Emenda Constitucional em apenas seis meses.
Mas ele faz uma observação importantíssima para o eleitor relacionada às suas escolhas na hora do voto proporcional, quando lembra que é comum ver eleitores votando no “amigo do amigo de um primo distante”, algo que funciona quase como um “favor”.
Para dizer que “Esse é certamente o 'favor' mais caro que alguém pode fazer.”
João Carlos Paes Mendonça tem razão. “Uma Câmara Federal forte e que realmente represente os interesses do povo, como é o conceito central de sua existência” e que ela deve ser “capaz de analisar com profundidade e apontar caminhos para problemas sociais e econômicos – para citar apenas alguns dos desafios.”
Para lembrar que o papel do Legislador não é menor e menos relevante na dinâmica democrática do País, onde tradicionalmente todas as atenções se voltam para quem vai se sentar na cadeira do Executivo.
E que uma Câmara Federal forte e que realmente represente os interesses do povo, como é o conceito central de sua existência.