COLUNA MOBILIDADE

Instituto Zero Mortes é lançado para reduzir sinistros nos transportes

O Brasil perdeu quase 500 mil vidas em onze anos - de 2007 a 2011. São, em média, 45 mil mortes por ano. E, como se não bastasse, ainda gastou, no mesmo período, R$ 1,5 trilhão com essas colisões e atropelamentos

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Roberta Soares

Publicado em 01/05/2022 às 10:18 | Atualizado em 02/05/2022 às 11:46
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No embalo do Maio Amarelo, mês em que o Brasil volta os olhos para discutir a segurança no trânsito - além de maio, isso só acontece em setembro, que virou o mês da mobilidade urbana -, o País ganha mais um importante ator na luta para salvar vidas e reduzir mutilações evitáveis.

É o Instituto Zero Mortes, um instituto pró-vida, como o próprio slogan da entidade diz. Sem fins lucrativos, a associação tem como meta principal realizar estudos e atividades de pesquisa que envolvam a segurança em todos os tipos de transportes (rodoviário, ferroviário, aéreo e aquaviário).

Conheça o Instituto Zero Mortes no site: https://zeromorte.org.br/

THIAGO LUCAS
Ilustrações Maio Amarelo - THIAGO LUCAS
THIAGO LUCAS
Ilustrações Maio Amarelo - THIAGO LUCAS
THIAGO LUCAS
Ilustrações Maio Amarelo - THIAGO LUCAS
REPRODUÇÃO
Ilustrações Maio Amarelo - REPRODUÇÃO
THIAGO LUCAS
Ilustrações Maio Amarelo - THIAGO LUCAS

“Estamos surgindo para lutar pelo padrão zero mortes nos transportes em geral. No rodoviário, que merece atenção devido aos sinistros e óbitos, nós temos seis pontos básicos que são o ponto de partida do instituto”, explica o diretor-presidente do Instituto Zero Mortes, o pesquisador Paulo Pêgas.

“São ações de planejamento e de segurança no trânsito, através da coleta de dados, mitigação de danos e fatores de risco, estudo de viabilidade de ferramentas para criar vias seguras, uso da engenharia de tráfego e melhorias da infraestrutura viária. Tudo isso a partir de estudos relacionados ao fator humano nos sinistros de transportes”, diz.

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Mortes no trânsito - REPRODUÇÃO

“Vamos atuar corretiva e preventivamente nos trechos de maior acidentalidade nas rodovias, buscando promover proteção aos mais vulneráveis - ciclistas e pedestres -, que hoje estão respondendo por 33% das mortes no trânsito do País”, segue explicando Paulo Pêgas.

A periculosidade das motos também está no alvo do Zero Mortes.

”É preciso dar mais atenção aos motociclistas que trafegam pelos trechos mais perigosos das rodovias, realizando um forte trabalho de conscientização, mas também criando mecanismos de controle de velocidade por trecho, mesmo que não seja para autuação, mas para selecionar aqueles que não atendem aos limites de velocidade”, diz.

O Instituto Zero Mortes busca parceiros para o desenvolvimento desses estudos e análises.

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O trânsito brasileiro mata muito, mutila demais e ainda custa muito caro. Por isso a criação do Instituto Zero Mortes - Guga Matos/JC Imagem

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