GREVE PILOTOS: movimento de PILOTOS e COMISSÁRIOS segue nesta TERÇA com VOOS ATRASADOS e CANCELADOS
Os pilotos e comissários em greve reivindicam melhores salários e também pedem que as empresas aéreas respeitem os horários de descanso dos tripulantes
Publicado em 20/12/2022 às 12:27
| Atualizado em 20/12/2022 às 13:30
Com informações do Estadão Conteúdo
A greve dos pilotos e comissários entra em seu segundo dia com paralisações em nove dos principais aeroportos do País durante a manhã desta terça-feira (20/12). O movimento teve início na segunda-feira (19), e continua afetando voos em ao menos seis aeroportos.
Por volta das 7h, os painéis dos aeroportos mostravam que havia voos atrasados em Congonhas (São Paulo; 7 voos), Santos Dumont (Rio; 2 voos), Guarulhos (São Paulo; 1 voo) e Porto Alegre (1 voo), além de voos cancelados em Congonhas (6 voos), Santos Dumont (2 voos), Confins (Belo Horizonte; 1 voo), Porto Alegre (3 voos) e Viracopos (Campinas-SP; 5 voos).
Os tripulantes reivindicam melhores salários e também pedem que as empresas aéreas respeitem os horários de descanso de pilotos e comissários. Por determinação do Tribunal Superior do Trabalho (TST), a greve pode atingir somente 10% dos funcionários das empresas aéreas.
A paralisação preocupa porque acontecerá em plena alta temporada, momento em que as viagens aumentam devido às festas de fim de ano, como Natal e Réveillon, e as férias de janeiro.
No Aeroporto Internacional do Recife (Guararapes-Gilberto Freyre) a situação segue tranquila, sem impactos decorrentes do movimento dos pilotos e comissários, segundo a Aena Brasil.
AVALIAÇÃO DO MOVIMENTO
Em transmissão ao vivo no Youtube na segunda-feira, Henrique Hacklaender, diretor presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), afirmou que o primeiro dia de paralisações foi "um sucesso" e que a greve deverá continuar. "Esse é só o primeiro (dia) de muitos até que a gente encontre uma solução. A hora é agora, o momento é esse, e isso precisa ser feito. Tem que ter um basta. As empresas precisam alterar a sua forma de tratar os seus tripulantes. Não adianta só voarmos cada vez mais, se não houver segurança do que está sendo feito", disse.
CONFIRA a situação no AEROPORTO INTERNACIONAL DO RECIFE AQUI
Ele também destacou que o movimento ocorreu "dentro da legalidade". "Tudo aquilo que foi previsto ser feito, aconteceu. Nós tivemos voos operando, nós tivemos os tripulantes em serviço e a operação se deu. A nossa categoria sempre foi conhecida por ser uma categoria legalista", afirmou.
Em nota, o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA) informou que acompanhou o movimento na manhã de segunda-feira e que as companhias aéreas trabalharam e continuarão a trabalhar para minimizar quaisquer impactos aos passageiros. Também destacou que foi apresentada uma proposta pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), aceita pelas empresas aéreas, mas rejeitada pelos tripulantes, que mantiveram a decisão pela greve.
Jornalista setorizada em mobilidade urbana há 18 anos. Com 26 anos de redação, cobriu por quase dez anos o setor de segurança pública, atuando também nas editorias de Política, Brasil e Internacional.
Localidade:RecifeTelefone:8199537000Cargo:repórter sênior e colunistaCursoCurso de Fiscalização do Dinheiro Público Ministrado pelo Knight Center, 2020
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