Na última quarta-feira (20), a presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Camila Lisboa, anunciou, nas redes sociais, a aprovação da decisão da greve marcada para o dia 3 de outubro.
"Acabamos de aprovar greve no Metrô no dia 3 de outubro. Unificou com a CPTM. Vamos parar porque é um absurdo privatizar o metrô, trem e água(em referência ao plano de conceder a Sabesp à iniciativa privada)", publicou a presidente nas redes sociais.
Os Metroviários de São Paulo, unidos à Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), protestam pelas precárias condições operacionais da CPTM e contra a privatização linhas da rede de transporte sobre trilhos.
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Tarcísio Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, afirmou que deverá fazer diversas concessões públicas dos transportes sobre trilhos até 2025. Com isso, os trabalhadores repudiam a iniciativa em decorrência da possibilidade de exoneração dos funcionários, queda da qualidade do serviço e o aumento do valor das tarifas.
Representando as linhas 7-Rubi e 10-Turquesa, o Sindicato dos Ferroviários de São Paulo decidiu em assembleia marcar uma greve de 24 horas no dia 3 de outubro.
A categoria protesta contra a privatização de linhas da CPTM, do Metrô e de área de saneamento da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
Representando as as linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade, o Sindicato da Central do Brasil apoia o movimento, de acordo com publicações nas redes sociais, mas não cita, até o momento, adesão à paralisação.
Com informações da Agência Estado
Esta matéria contém informações de Roberta Soares, colunista de mobilidade do Jornal do Commercio.