O metrô de São Paulo está em greve nesta terça-feira (3). A paralização é unificada entre os trabalhadores do metrô, os funcionários da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e os funcionários da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
A greve tem o intuito de protestar contra a privatização e buscar melhores condições de trabalho. De acordo com a administração do atual governador, Tarcísio de Freitas (Republicanos), diversas concessões públicas para o metrô já foram criadas até 2025.
Estas concessões aumentam as preocupações entre os trabalhadores do setor, que temem o desligamento de funcionários, uma possível redução na qualidade dos serviços e até mesmo um aumento nas tarifas.
JÁ ACABOU A GREVE DO METRÔ DE SÃO PAULO?
A greve no metrô de São Paulo deve durar cerca de 24h. Porém, nesta terça-feira, dia 3, às 18h será realizada uma assembleia para decidir se a paralização deve continuar ou não.
Com a greve as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata, que são do Metrô, e as linhas 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade, que são da CPTM, devem ficar paradas.
O desmbargador Celso Ricardo Peel Furtado de Oliveira, determinou através de uma limiar, que o metrô de São Paulo funcione de forma integral das 6h às 9h e das 16h às 19h e 80% nos demais períodos, sob pena de multa de R$ 500 mil.
“Entendo que, atualmente, o serviço prestado pela requerente é de vital importância à Sociedade Paulista que se locomove pela Grande São Paulo, servindo o Metrô como ‘coluna vertebral’ da distribuição do transporte público e, portanto, a precária atividade afetaria inclusive a outros tantos ramos importantes da sociedade, hospitais, segurança pública, escolas, etc, dado que o tráfego de automóveis na capital já se encontra há muito saturado”, afirma Celso.
QUAL MOTIVO DA GREVE?
Segundo informações do Brasil de Fato, a greve unificada pelos trabalhadores do metrô, Sabesp e CPTM é mais um passo na luta desses trabalhadores de transporte público e saneamento em busca de melhores condições de trabalho. Desta forma, até o dia 5 de novembro, serão organizados plebiscitos populares para debater com cerca de 1 milhão de pessoas as propostas de privatização da linha.
"O que nós temos hoje no Estado de São Paulo é um projeto, que está sendo implementado pelo governador Tarcísio, que ataca todos os serviços públicos, em especial os serviços essenciais, como água, saneamento e transporte coletivo. Então, a partir desse entendimento, como a CPTM e o metrô de São Paulo estão no centro do ataque, nós construímos uma unidade", Informou o presidente do Sintaema, José Antonio Faggian.