JC ganha Prêmio CNT de Jornalismo com série de reportagens sobre rodovias que perdoam

A série Rodovias que perdoam: quando as estradas salvam vidas, da repórter Roberta Soares, titular da Coluna Mobilidade, ganhou na categoria Impresso

Publicado em 06/11/2024 às 18:21 | Atualizado em 06/11/2024 às 18:27

O Jornal do Commercio venceu o Prêmio CNT de Jornalismo 2024 na categoria Impresso, sendo o único jornal do Nordeste a estar entre os finalistas da disputa nacional, uma das principais do País e que chega a sua 31ª edição. A vitória foi conquistada com a série de reportagens “Rodovias que perdoam: quando as estradas salvam vidas”, da jornalista Roberta Soares, titular da Coluna Mobilidade do JC.

A série de reportagens abordou a importância de, com o uso de soluções de segurança viária, os gestores e operadores de rodovias salvarem vidas. Serviu de alerta à sociedade e, principalmente, aos gestores públicos para que adotem o conceito de Rodovias que Perdoam, que parte do princípio de que as rodovias precisam ter mais do que asfalto e sinalização. Precisam perdoar os erros dos motoristas e, assim, evitar mortes ou lesões graves.

“Sem dúvida, é uma alegria e uma honra ganhar mais um Prêmio CNT de Jornalismo, que representa atualmente a principal premiação do setor de mobilidade urbana, por ser nacionalmente reconhecido e atrair jornalistas de todo o País”, afirmou a jornalista Roberta Soares, que ainda em 2006 conquistou o mesmo prêmio, só que na categoria Internet.

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Rodovias não levam apenas desenvolvimento, dignidade e justiça social aonde chegam. Quando bem construídas e seguras, salvam vidas - Reprodução

“E a minha alegria é ainda maior por ter vencido com um trabalho tão importante para estimular a segurança viária nas estradas do País, onde milhares de pessoas morrem todos os anos. A série Rodovias que perdoam: quando as estradas salvam vidas é um alerta à sociedade e, principalmente, aos gestores públicos para a adoção de soluções de segurança nas estradas que salvam muitas e muitas vidas”, reforça a jornalista.

CONFIRA A SÉRIE RODOVIAS QUE PERDOAM: QUANDO AS ESTRADAS SALVAM VIDAS

OUTROS VENCEDORES

O Grande Prêmio foi para a série “O tempo de cada um”, do jornalista Chico Regueira, da TV Globo. Na categoria áudio, o vencedor foi o jornalista Rafael Campos, do Metrópoles, com o podcast “As histórias de quem levou, por terra, ar e rios, a solidariedade ao RS”.

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As áreas de escape, por exemplo, são alguns dos dispositivos que puxam as estatísticas positivas para cima. Elas, de fato, salvam vidas de caminhoneiros, motoristas em geral e passageiros do transporte rodoviário - Divulgação/Arteris
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Na última década, entre 2010 e 2020, a Concessionária Arteris diminuiu em 53% o número de colisões e fatalidades nas rodovias sob sua responsabilidade. De 2020 a 2030, a empresa trabalha para atingir mais 50% de redução - Divulgação/Arteris
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Uma das áreas de escape implantadas nas rodovias do País, localizada na BR-376, em Guaratuba, Litoral do Paraná - Divulgação/Arteris

Em Comunicação Setorial, o primeiro lugar ficou para a matéria “Mudanças nos hábitos de deslocamento”, de Tânia Mara Gouveia Leite, da Revista Ônibus, da Semove (Federação das Empresas de Mobilidade do Estado do Rio de Janeiro). A imagem vencedora da categoria Fotojornalismo é “Avião nas inundações devido a chuvas fortes no Rio Grande do Sul”, do profissional Adriano Henrique Machado, da Reuters.

E na categoria Meio Ambiente e Transporte, o vencedor foi o trabalho “Desafios do transporte para a mobilidade sustentável”, da jornalista Giovana Ferreira, do R7. Em Internet, o especial “O outro lado do paraíso”, de Jade Abreu, do Metrópoles, recebeu as melhores notas. E, na categoria Vídeo, a vencedora foi a reportagem do Fantástico, da TV Globo, “Aeroporto virou porto - águas invadem e fecham o Salgado Filho”, de Pedro Rockenbach.

O PRÊMIO CNT DE JORNALISMO

Em um ano focado em temas voltados à sustentabilidade, as pautas abordaram aspectos do transporte, seja ele rodoviário, ferroviário, aquaviário ou aéreo, nos segmentos de passageiros ou de cargas.
Para chegar aos vencedores, as reportagens e fotografias inscritas foram validadas pela Comissão Organizadora; analisadas, inicialmente, por um grupo fixo de pré-selecionadores formado por cinco jornalistas com atuação acadêmica; e, por fim, avaliadas por um corpo de jurados formado por jornalistas de renome e um especialista em transporte.

A comissão julgadora de 2024 foi composta por Alex Capella, secretário especial de imprensa da Presidência do Senado Federal; Roberto Munhoz, diretor de Jornalismo da TV Record; Samira de Castro, presidente da Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas); Thiago Bronzatto, diretor da sucursal de Brasília do jornal O Globo; e Andrea Santos, especialista em Transporte e codiretora do Hub da UCCRN (Urban Climate Change Research Network) para a América Latina.

A avaliação obedeceu aos seguintes critérios: relevância para o setor de transporte, para o transportador e para a sociedade; qualidade editorial; criatividade/originalidade; e atualidade dos temas. A entrega da premiação será no dia 4 de dezembro, em Brasília.

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