Por Carlyle Paes Barreto, da Coluna Planeta Bola
O Afogados ser o único remanescente de Pernambuco na Copa do Brasil já seria sinal de alerta. E agora, com Sport e Náutico ameaçados de ficar fora da segunda fase do Estadual, é hora de dar um freio de arrumação.
Há algo errado, generalizado e que não pode ser encoberto apenas com a lembrança de heranças malditas, falhas de arbitragem ou seguidas lesões. É preciso uma nova revolução pernambucana. Agora no futebol.
É verdade que as gestões alvirrubra e rubro-negra pegaram dívidas impagáveis em curto e até médio prazos. Mas não podem ficar sob esta coberta. A campanha irregular vai além desse passivo.
Mesmo com todos problemas, Sport e Náutico não poderiam estar tão atrás do Salgueiro e até mesmo do Santa Cruz, clube com débitos bem maiores, em divisão inferior e com elenco mais limitado. Nem com menos pontos que o novato Retrô. E chegando à última rodada precisando ganhar, para não correr risco real de disputar um quadrangular contra o rebaixamento à Série A2.
O que não deixa de ser um castigo para um planejamento mal executado.
Revolução que deveria atingir também o Santa. A liderança do Pernambucano não o isenta de vários problemas. Dentro e fora do campo. Assim como seus rivais.
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