Por Carlyle Paes Barreto, da Coluna Planeta Bola
Paralisar todas partidas de futebol no Brasil é exagero. Sem levar em conta a diferença entre estados com muitos ou pouquíssimos casos de infecção pelo coronavírus. Num País ainda sem mortes decorrentes da pandemia. Mas o mundo pede ações exageradas, infelizmente. E, claro, nossos pais, tios, avós...
Claro que vários Estaduais, por exemplo, poderiam ser disputados apenas com a restrição de torcedores. Ou a própria Copa do Nordeste, faltando apenas uma rodada para o término da fase classificatória. Com portões fechados, mas com a possibilidade de o torcedor poder acompanhar seu time de coração pela TV, rádio ou web. E como bem disse o presidente da Argentina, Alberto Fernández, dando um pouco de entretenimento a quem está em isolamento. Ou com medo de sair de casa.
Mesmo assim, não dá para condenar esta precaução. Só assim, com limitações, proibições de encontros e eventos, o tsunami viral será combatido. Mesmo com exageros.
Sem ele, a Ásia disseminou o contágio. De surto a pandemia em poucas semanas. E agora Itália e Espanha choram a morte de seus filhos.
Num País mal-educado, cujas autoridades desdenham até da morte, o exagero não é apenas válido. É essencial.
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