Novo tropeço do Náutico teve autoflagelo

Apesar de mais uma bobeira no final, cedendo o empate em jogo aéreo, o grande pecado foi deixar Jean Carlos no banco
Carlyle Paes Barreto
Publicado em 06/11/2020 às 21:21
Lance durante a partida entre Náutico x Avaí, válida pelo Campeonato Brasileiro da Série B 2020, no estádio dos Aflitos em Recife (PE), nesta sexta-feira (6) Foto: BRENDA ALCÂNTARA/JC IMAGEM


Por Carlyle Paes Barreto, da Coluna Planeta Bola

Inegável a queda de produção de Jean Carlos nas últimos rodadas. Mas ao invés de melhorar seu posicionamento ou de tentar alternativa para o melhor jogador do Náutico voltar a render, o técnico Gilson Kleina preferiu castigar o camisa 10. Deixando-o no banco até os 16 minutos do segundo tempo. O novo tropeço, desta vez diante do Avaí, passa por esse autoflagelo.

Embora o Náutico tenha melhorado o rendimento na volta do intervalo, crescendo de produção e chegando ao gol de empate antes da entrada do camisa 10, não dá para apagar o terrível primeiro tempo. Quando o Avaí teve mais chances de marcar. E marcou.

Pior é que o substituto de Jean não vinha fazendo por onde. Marcos Vinícius, que havia feito apenas duas partidas na temporada, foi uma aposta de Kleina. E que não deu certo. Com o o time desorganizado, o prata da casa pouco rendeu.

Com Jorge Henrique tendo que recuar para armar o jogo e com Jhonnatan aparecendo como meia-atacante. E com Marcos Vinícius sem se encontrar em campo. Talvez com Jean Carlos desde o começo, o resultado pudesse ser outro.

Verdade que o Náutico teve força para virar, quando estava com quatro atacantes, além de Jean. Levando o gol nos acréscimos, novamente em jogo aéreo.

Mas se tivesse um time qualificado desde o começo, talvez não sofresse tanto no final.

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