Por Carlyle Paes Barreto, da Coluna Planeta Bola
Inegável a queda de produção de Jean Carlos nas últimos rodadas. Mas ao invés de melhorar seu posicionamento ou de tentar alternativa para o melhor jogador do Náutico voltar a render, o técnico Gilson Kleina preferiu castigar o camisa 10. Deixando-o no banco até os 16 minutos do segundo tempo. O novo tropeço, desta vez diante do Avaí, passa por esse autoflagelo.
Embora o Náutico tenha melhorado o rendimento na volta do intervalo, crescendo de produção e chegando ao gol de empate antes da entrada do camisa 10, não dá para apagar o terrível primeiro tempo. Quando o Avaí teve mais chances de marcar. E marcou.
Pior é que o substituto de Jean não vinha fazendo por onde. Marcos Vinícius, que havia feito apenas duas partidas na temporada, foi uma aposta de Kleina. E que não deu certo. Com o o time desorganizado, o prata da casa pouco rendeu.
Com Jorge Henrique tendo que recuar para armar o jogo e com Jhonnatan aparecendo como meia-atacante. E com Marcos Vinícius sem se encontrar em campo. Talvez com Jean Carlos desde o começo, o resultado pudesse ser outro.
Verdade que o Náutico teve força para virar, quando estava com quatro atacantes, além de Jean. Levando o gol nos acréscimos, novamente em jogo aéreo.
Mas se tivesse um time qualificado desde o começo, talvez não sofresse tanto no final.
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