Como se não bastasse a vergonha que o general Eduardo Pazuello vem causando ao Exército Brasileiro, pela incompetência em administrar a crise da pandemia, agora, estamos sabendo que o coronel reformado do Exército, Élcio Franco, alegou a mais descabida lorota para retardar as tratativas na compra de vacinas da multinacional Pfizer.
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Em documento encaminhado à CPI da Pandemia, datado de 10 de novembro de 2020, Élcio Franco, que à época era secretário-executivo do Ministério da Saúde, disse que houve “dificuldades” para abrir os emails da Pfizer. “Informo que, em virtude de um problema de vírus em nossa rede do Ministério da Saúde, estamos com uma série de dificuldades de conexão em rede e abertura de e-mails, o que dificultou ou até impediu o acesso aos arquivos enviados até a presente data, assim como sua respectiva análise”.
Pois é isso mesmo que você leu, o segundo homem na hierarquia do Ministério da Saúde alegou que um vírus entrou nos computadores e por isso ele não teria respondido a tempo uma proposta da Pfizer que insistia em vender vacinas ao Brasil. A desculpa é tão esfarrapada, que não dá nem para acreditar que o Ministério da Saúde não tivesse uma rede de proteção para garantir o tráfego de informações a ponto de um vírus entrar na caixa de correspondência.
E pensar que o Brasil esteve entregue a esse tipo de administrador. Alguém desqualificado profissionalmente que assumiu um importante cargo sem ter a menor noção daquilo que precisava fazer no enfrentamento da pandemia. O vírus na caixa de e-mails é a desculpa mais sem pé nem cabeça que alguém poderia dar. Na iniciativa privada cabeças teriam rolado.
Pense nisso!