Os bastidores da política nacional, com Romoaldo de Souza

Política em Brasília

Por Romoaldo de Souza
Romoaldo de Souza

CNBB dá as mãos aos parlamentares conservadores e às igrejas evangélicas contra a legalização dos jogos de azar

É justo que os bispos católicos manifestem sua opinião sobre o projeto, mas sem esquecer a necessidade de também a igreja ouvir o que pensa o seu rebanho

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Romoaldo de Souza

Publicado em 01/03/2022 às 8:33
A legalização dos jogos de azar chegou ao Senado - Aidan Howe/Pixabay

A Igreja Católica se junta à bancada conservadora no Congresso Nacional e às igrejas evangélicas para fazer coro às críticas a deputados que votaram a favor legalização dos cassinos, bingos e jogos de azar.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) vai aproveitar a Campanha da Fraternidade deste ano para pedir aos fieis que encaminhem mensagens aos 81 senadores a fim de que votem contra a proposta já aprovada na Câmara dos Deputados. A CNBB faz uma alerta dizendo que os católicos não devem eleger parlamentar que votou a favor dos jogos.

“Cumprindo o que assumimos em nossos pronunciamentos oficiais, indicamos o link (da Câmara) onde se pode verificar como cada parlamentar votou. É importante, principalmente nesse ano eleitoral, avaliar a posição assumida, afinal, a legalização dos jogos traz consigo irreparáveis prejuízos morais, sociais e, particularmente, familiares”.

A então combativa CNBB agora dá as mãos aos mais conservadores parlamentares e às igrejas evangélicas contra a legalização dos jogos sem se ater a benefícios fiscais e financeiros, como geração de emprego e renda, além do impulso ao turismo.

É justo que os bispos católicos manifestem sua opinião sobre o projeto, mas sem esquecer a necessidade de também a igreja ouvir o que pensa o seu rebanho. Em recente levantamento, seis em cada dez brasileiros foram favoráveis à legalização dos jogos.

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