O pré-candidato Jair Bolsonaro (PL) gostaria de ter ganhado de presente de aniversário (21 de março) uma carta branca do “Centrão” para escolher o vice que bem entendesse, mas não. Os caciques das principais agremiações partidárias que estão no barco da reeleição deram ao presidente ao menos dois motivos para que ele não escolha um militar para compor a chapa.
Bolsonaro tem dito que os motivos que o levam a querer o general Braga Netto na vice é uma decisão pessoal, com base na lealdade. “E lealdade na política é algo muito difícil de se ver”, filosofa o presidente.
O “Centrão”, que não é de gastar vela com mau defunto, vem tentando mostrar a Bolsonaro que o ideal seria um vice do Nordeste, região onde o presidente é mais mal avaliado, ou uma mulher, uma vez que é no eleitorado feminino onde o presidente mais perde voto.
"Eu não quero adiantar o nome. Devemos ter um vice que demonstre a população que não é vice para ajudar a ganhar a eleição, mas para ajudar a governar o Brasil. Ganhar a eleição é bem mais fácil, ou menos difícil, que governar", disse o presidente à TV Jovem Pan.
Como se vê, o presidente - mais que ninguém - aposta na recuperação do eleitorado e por isso bate pé para ficar com Braga Netto, na chapa. “Lealdade é tudo…”, diz o presidente.
Pense nisso!