Desperdício do dinheiro público. Em outras palavras, para ser mais claro. O dinheiro do contribuinte que paga religiosamente os impostos, pois esse dinheiro que sai do suado trabalho de todos nós, muitas vezes sai do nosso bolso e vai diretamente para o ralo.
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Quer saber só uma dessas situações? Como o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), viaja nesta quarta-feira aos Estados Unidos, o vice-presidente, Hamilton Mourão (Republicanos), vai ter de se ausentar do país e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), também terá de viajar ao exterior.
Você olhando, assim, as agendas dessas viagens internacionais, é de fazer raiva. São encontros de nomes pomposos, mas que pouco ou nada vão contribuir com o Brasil.
Com isso, o comando do País, até a volta de Bolsonaro dos Estados Unidos, vai ficar sob a responsabilidade do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MS), que não é candidato nas próximas eleições, por isso, pode assumir a Presidência da República.
A lei de inelegibilidade prevê essas situações esdrúxulas. O presidente da República viaja, e seria normal o vice assumir. Acontece que Hamilton Mourão vai disputar uma cadeira de senador pelo Rio Grande do Sul. Sem o vice no País, sobrou para o presidente da Câmara, mas Arthur Lira também é candidato e então está sem poder assumir o cargo de presidente da República, desde 2 de abril.
Como resolver essa gastança toda? Simples. Modifica a lei dizendo que não ocorrerá inelegibilidade se um vice-presidente que vai disputar o Senado, assumir a Presidência da República, interinamente.
Mas não. Como o dinheiro não sai do bolso dos congressistas, sobra a conta de mais de R$ 2 milhões para o contribuinte.
Pense nisso!