Uma coisa é o parlamentar fazer discurso, posando de indignado com propostas eleitoreiras da PEC das bondades e outra, bem diferente, é votar a favor dessas medidas.
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Por que não votar contra? Porque a maioria dos deputados está em campanha pela reeleição e o maior temor é ver seu rosto estampado em propaganda negativa, que seria deixar de liberar recursos para os mais carentes, os motoristas de caminhão e os taxistas.
O resultado das votações indica que os congressistas viraram o rosto para os riscos iminentes de quebrar o País e para um precedente perigoso. A partir de agora, qualquer chefe do Poder Executivo, seja no Palácio do Planalto, nos estados e municípios, poderá citar o exemplo do presidente Jair Bolsonaro (PL) que, na primeira ameaça, pediu e conseguiu apoio para decretar estado de emergência.
Vida que segue. Afinal, boa parte dos políticos brasileiros, seja ele de qualquer partido, sempre tem o próprio umbigo da reeleição como meta, custe o que custar.
Pense nisso!