DE FIO A PAVIO
O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), fez um acordo que interessa bem aos parlamentares. Eles vão ganhar uma semana de folga, sem dar algum retorno à sociedade, a não ser participando de uma votação concentrada até esta quarta-feira (27). Matematicamente falando, os deputados trabalham dois dias e vão descansar 14 dias.
JANELA PARTIDÁRIA
Até 5 de abril é possível haver troca de legenda sem que o político sofra as consequências da perda do mandato. “Nesse tempo, na primeira semana do mês, deputados e deputadas poderão visitar suas base, refletir com aliados”, justifica Lira.
FREIO DE MÃO PUXADO
Integrantes do Comitê de Política Monetária (Copom) chamaram de “elevação da incerteza” os sobressaltos que o cidadão comum encontra quando pega o dinheiro do salário e vai à primeira mercearia que encontra. Ao reduzir a taxa Selic de 11,25% ao ano para 10,75% ao ano na 4ª feira, o Copom reconhece um certo “esmorecimento no esforço de reformas estruturais e disciplina fiscal, o aumento de crédito direcionado e as incertezas sobre a estabilização da dívida pública têm o potencial de elevar a taxa de juros neutra da economia”. É sinal de que pode vir chumbo grosso, em breve.
APÓS FRITAR $1 MILHÃO
Ministério da Justiça decidiu desmobilizar parte da força-tarefa midiática, montada pelo ministro Ricardo Lewandowski, para recapturar “com a maior brevidade possível” dois fugitivos que escaparam assim, sem mais nem menos, de um presídio de segurança máxima. Deibson Nascimento e Rogério Mendonça devem estar sorrindo vendo o dinheiro do contribuinte se esvaindo na fumaça da incompetência governamental. Desde a fuga à infrutífera caçada.
JOGO DO FAZ DE CONTA
A reação do governo brasileiro que fez críticas ao regime da Venezuela por impedir a inscrição de Corina Yoris, candidata de oposição do ditador Nicolás Maduro, não faz nem cócegas no Palácio de Miraflores. O governo do presidente Lula da Silva (PT), que tem sido conivente com Maduro, disse que “o impedimento [da candidatura] não foi, até o momento, objeto de qualquer explicação oficial”. Como se Maduro fosse dar ao amigo Lula qualquer justificativa que não seja o fortalecimento da ditadura.
PENSE NISSO!
Coloque-se no lugar de uma mulher agredida. Muita vezes, ferida, ela é levada ao posto de saúde, ao hospital, passa horas na fila de atendimento, na vulnerabilidade do ambiente público, tremendo de medo e sofrendo com as dores da agressão.
Projeto de iniciativa da deputada Iza Arruda (MDB-PE), aprovado pelo Congresso Nacional, obriga o Sistema Único de Saúde (SUS) a disponibilizar uma sala de atendimento a mulheres que tenham sofrido violência.
“Mais que uma sala física, ela é um símbolo de solidariedade e de apoio às mulheres”, disse Iza Arruda. O projeto agora vai à sanção do presidente Lula.
Pense nisso!