Corregedoria do MPPE está investigando a conduta do promotor. Foto: JC Imagem/Arquivo
O clima anda quente pelos corredores do prédio do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) que fica na Avenida Visconde de Suassuna, na área central do Recife. É que promotores de Justiça, que atuam em processos ligados à Vara Criminal da Capital, andaram se estranhando. Um deles teria feito críticas a outro colega por meio do aplicativo WhatsApp. As mensagens, lidas por um terceiro promotor, foram encaminhadas em forma de denúncia para a Corregedoria do MPPE.
Um processo administrativo disciplinar foi instaurado para investigar a conduta do promotor que criticou o colega de trabalho. De acordo com informações da corregedoria do órgão, o profissional foi convocado a prestar esclarecimentos sobre a postagem. Ele não negou a autoria nem a veiculação dos textos. "Tampouco apresentou razões de direito capazes de afastar, de logo, a necessidade de um maior aprofundamento a respeito da questão", diz texto assinado pelo corregedor-geral, Alexandre Augusto Bezerra.
Após a conclusão das investigações, o promotor de Justiça poderá sofrer punições, que vão de advertência ou até censura. As penalidades, consideradas mais brandas, devem ser feitas por escrito e anexadas ao histórico funcional do investigado.
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