Com informações da Estadão Conteúdo e jornal Extra
A pastora e ex-deputada federal Flordelis dos Santos de Souza, 61 anos, começou a ser julgada pela morte do marido, o pastor Anderson do Carmo, em 2019.
O relacionamento do casal foi cheio de polêmicas, algumas relacionadas a seus 50 filhos (adotados e biológicos) e um suposto ritual de purificação.
CRIME FLORDELIS
Por volta das 4h de 16 de junho de 2019, o casal chegou de um passeio. Flordelis saiu do carro e entrou em casa. Foi neste momento em que Anderson do Carmo foi abordado atingido por cerca de 30 tiros.
Ele chegou a ser socorrido e encaminhado para o Hospital Niterói D'Or, mas morreu logo em seguida. O pastor tinha 42 anos.
Segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), Flordelis foi responsável por arquitetar o homicídio, arregimentar e convencer o executor direto e demais acusados a participarem do crime e simular um latrocínio (roubo seguido de morte).
Anderdon do Carmo e Flordelis estavam juntos desde 1994. A história do casal teria começado quando a ex-deputada passou a acolher crianças e adolescentes em sua casa, na rua Guarani, na favela do Jacarezinho, no Rio de Janeiro
Um dos garotos que passaram a morar na casa da pastora foi Anderson do Carmo, que posteriormente começou a se envolver afetivamente com a "mãe adotiva".
Antes de se casar com Flordelis, Anderson teria se relacionado com Simone dos Santos, filha biológica da pastora.
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CASO FLORDELIS: SUPOSTO RITUAL DE PURIFICAÇÃO COM SEXO
De acordo com o jornal Extra, uma testemunha do caso teria relatado à polícia que passou por uma espécie de ritual de "purificação" que envolvia relações sexuais com a pastora.
Segundo o homem, que era morador da residência da réu, a cerimônia consistia em ele ficar isolado em um quarto durante sete dias, vestido uma roupa branca e comendo apenas legumes e arroz. O local era acessado apenas por um grupo seleto de pessoas.
Durante os sete dias, o homem utilizava uma bíblia cristã e recebia a visita de Flordelis para fazer sexo. Segundo a testemunha, a evangélica se apresentava para como um ser divino.