Com informações da Agência Brasil
Pernambuco tem a primeira suspeita de varíola dos macacos. A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) comunicou sobre um paciente de Guarulhos, São Paulo, que tem apenas 25 anos. De um a três dias após o início dos sintomas, as pessoas desenvolvem lesões de pele, geralmente na boca, pés, peito, rosto e ou regiões genitais.
Qual o tratamento para varíola dos macacos?
Não há tratamento específico, mas os quadros clínicos costumam ser leves, sendo necessários o cuidado e a observação das lesões, de acordo com a Opas. O maior risco de agravamento ocorre, em geral, para pessoas imunossuprimidas com HIV/aids, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos.
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Quais são os sintomas da varíola dos macacos?
A erupção geralmente se desenvolve pelo rosto e depois se espalha para outras partes do corpo. Os casos recentemente detectados apresentaram uma preponderância de lesões na área genital. Quando a crosta desaparece, a pessoa deixa de infectar outras pessoas.
Embora tenha as erupções, outros sintomas podem ser sentidos com a varíola. São eles:
- Febre
- Cefaleia
- Mialgia
- Dores nas costas
- Adenomegalia
- Calafrios
- Exaustão
Como prevenir a varíola dos macacos?
A OMS indica que a vacina contra a varíola, que chegou a erradicar a doença na década de 1970, é capaz de proteger em até 85% da nova versão. O Instituto Butantan criou um comitê para avaliar uma nova vacina contra a doença. Nos anos 1970, a instituição produziu vacina contra a varíola.
Para prevenir da doença, há algumas recomendações das autoridades sanitárias. São elas:
- Deve-se evitar o contato próximo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado
- Evitar contato com qualquer material que tenha sido usado pelo infectado.
- Também é importante a higienização das mãos, lavando-as com água e sabão ou utilizando álcool gel
- Comer apenas carne que tenha sido bem cozida