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Saúde e Bem-estar

Por Cinthya Leite e equipe
ozonioterapia

ANITTA OZONIOTERAPIA: técnica é PROIBIDA pela medicina no Brasil; entenda o que é e os riscos

Cantora Anitta contou que resolveu se submeter à ozonioterapia como parte de sua preparação para escalar o Monte Everest. Técnica não é permitida no Brasil

Cadastrado por

Allan Petterson

Publicado em 12/12/2022 às 15:51 | Atualizado em 12/12/2022 às 16:24
Anitta alegou que fez ozonioterapia nos EUA. Procedimento não é autorizado no Brasil. - INSTAGRAM/REPRODUÇÃO

Com informações de Roberta Jansen, do Estadão Conteúdo

Em transmissão ao vivo realizada na última quinta-feira (8) nas redes sociais, a cantora Anita revelou que se submeteu à ozonioterapia para melhorar seu condicionamento físico há três meses, nos Estados Unidos.

No entanto, não há comprovação científica para a técnica, que não é permitida na prática médica no Brasil.

Anitta fez a live no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, mas não deu detalhes sobre a internação.

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ANITTA COM A DOENÇA DO BEIJO

No último fim de semana, a cantora revelou que havia tratado recentemente de uma mononucleose, conhecida como "doença do beijo".

A doença trata-se de uma infecção causada pelo vírus Epstein-Barr, transmitida por saliva, sangue e objetos contaminados.

Normalmente, a doença do beijo é assintomática e pode ser facilmente confundida com outras doenças respiratórias.

LEIA TAMBÉM: DOENÇA ANITTA: o que aconteceu com a ANITTA? Saiba o que é a DOENÇA DO BEIJO e relação com ESCLEROSE MÚLTIPLA

ANITTA OZONIOTERAPIA

A cantora contou no vídeo que, como parte de sua preparação para escalar o Monte Everest, ela resolveu se submeter à ozonioterapia, "uma terapia que tira o sangue, mistura com ozônio e volta ao corpo", disse.

Segundo a cantora, o procedimento "aumenta a imunidade".

A terapia vem sendo proposta como tratamento para as mais diversas condições, entre elas a osteoporose, hepatite B e C, HIV-Aids, câncer, entre outras.

A ozonioterapia chegou a ser cogitada para o tratamento da covid-19, porém não há comprovação científica para nenhum desses usos.

VEJA MAIS: Ozonioterapia não tem eficácia comprovada contra a covid-19

OZONIOTERAPIA NO BRASIL E NO MUNDO

Segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM), a ozonioterapia "trata-se de procedimento ainda experimental, cuja aplicação clínica não está liberada, devendo ocorrer apenas em ambiente de estudos científicos".

Já a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) autoriza o uso da terapia só como auxiliar para alguns procedimentos odontológicos e estéticos, mas ressalta que "não há, até o momento, nenhuma evidência científica significativa de que haja outras aplicações médicas".

Nos Estados Unidos, a Administração de Drogas e Alimentos (FDA) reiterou em 2006 que, quando inalado, o ozônio é um gás tóxico não indicado para uso médico.

 

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