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Saúde e Bem-estar

Por Cinthya Leite e equipe
COBREIRO

Senadora DAMARES ALVES diz que teve PARALISIA FACIAL e revela a causa; confira

Senadora contou que teve paralisia facial e passou uns dias internada

Cadastrado por

Cinthya Leite

Publicado em 08/03/2023 às 10:16 | Atualizado em 08/03/2023 às 10:16
O vírus, segundo publicou Damares Alves em rede social, causou uma infecção no ouvido há três semanas - Wilson Dias/Agência Brasil

Em rede social, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) contou que teve paralisia facial, passou uns dias internada e segue em tratamento para tratar a causa do problema.

No Twitter, a senadora Damares Alves contou sobre o herpes-zóster e a paralisia facial para criticar uma reportagem que falava sobre o fato de ela circular de máscara nas dependências do Senado. 

"Estou bem e trabalhando, mas nem preciso explicar o quanto é constrangedor para uma mulher passar por isso, por isso fico triste com a falta de empatia. Imagino o que passaram tantas pessoas que são acometidas pela mesma doença. Por isso o melhor caminho é a prevenção."

DAMARES HERPES-ZÓSTER

A causa da paralisia facial, segundo publicou Damares Alves, é a infecção pelo herpes-zóster, pelo qual a senadora e ex-ministra foi infectada.  

Popularmente conhecido como cobreiro, o herpes-zóster, de acordo com Damares em rede social, causou uma infecção no ouvido há três semanas.

Por isso, Damares precisou ficar alguns dias internada

COMO IDENTIFICAR SE É HERPES-ZÓSTER?

Segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim), o herpes-zóster causa lesões em regiões delimitadas da pele, mais comumente no tronco.

A doença causada pelo herpes-zóster pode ser branda, discreta e não progressiva - ou bastante grave, atingindo órgãos importantes, como os olhos.

O mais incômodo do herpes-zóster é a dor que provoca, de acordo com a Sbim.

Difícil de controlar, ela pode durar até muitos meses depois que as lesões de pele desaparecem, o que atrapalha muito a vida. 

O Centro de Controle e Prevenção de Doença dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) afirma que uma em cada três pessoas desenvolverão herpes-zóster em algum momento da vida.

O CDC também estima que o número de casos registrados no país anualmente é em torno de 1 milhão. 

HERPES-ZÓSTER SINTOMAS

Os sintomas do herpes-zóster é quase sempre típico, segundo o Ministério da Saúde (veja lista abaixo).

Na maior parte dos casos, os sintomas listados abaixo vêm antes das lesões na pele. Confira: 

  1. Dores nevrálgicas (nos nervos)
  2. Parestesias (formigamento, agulhadas, adormecimento, pressão)
  3. Ardor
  4. Coceira
  5. Febre
  6. Dor de cabeça
  7. Mal-estar
  8. Lesão cutânea - vesícula sobre a vermelhidão da pele, principalmente no tronco

COMO SE PEGA O VÍRUS DA HERPES-ZÓSTER?

O herpes-zóster é decorrente da reativação do vírus da catapora, que permanece durante anos latente nos gânglios do sistema nervoso.

O herpes-zóster é reativado quando a nossa imunidade está baixo, o que acontece principalmente após os 60 anos, devido ao processo natural de envelhecimento do sistema imunológico.

O vírus também tem risco maior de ser reativado em pessoas com comprometimento do sistema imune, com doenças crônicas, câncer, aids, ou submetidas a tratamentos imunossupressores (como quimioterapia).

O herpes-zóster pode acontecer mais de uma vez ao longo da vida. 

QUAL O PERIGO DA HÉRPES-ZÓSTER?

Após a reativação, o vírus da catapora se desloca pelos nervos periféricos até alcançar a pele e causa erupções em forma de vesículas, típicas do herpes-zóster.

A inflamação nas terminações nervosas da região afetada pode durar meses e levar à dor crônica intensa e de difícil controle.

Além disso, existe a possibilidade de dano permanente na bainha que recobre as terminações atingidas, o que torna o tratamento ainda mais complexo.

TEM VACINA PARA HERPES-ZÓSTER?

A vacina herpes-zóster (recombinante inativada) tem eficácia de cerca de 80% contra o surgimento da doença.

Além disso, a vacina herpes-zóster previne mais de 90% da dor crônica.

A vacina herpes-zóster só está disponível nas clínicas privadas de vacinação.

É indicada para pessoas a partir de 50 anos e imunocomprometidas ou pessoas com risco aumentado para herpes-zóster a partir de 18 anos. 

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