O câncer de pele não melanoma é o tipo de câncer mais comum no Brasil, sendo responsável por 30% de todos os casos de câncer no país. Em 2022 cerca de 220 mil pessoas tiveram câncer de pele, de acordo com o INCA (Instituto Nacional de Câncer).
Apesar de ser um dos mais comuns, o câncer de pele não melanoma é um dos menos letais se for detectado e tratado precocemente, pois no caso de não ser tratado precocemente pode deixar danos expressivos.
O câncer de pele aparece com mais frequência nas partes do corpo que têm mais contato com o sol como rosto, pescoço e orelhas. E os principais sintomas do câncer de pele são:
- Manchas na pele que coçam, ardem, descamam ou sangram.
- Feridas que não cicatrizam em até quatro semanas.
Como se proteger do câncer de pele?
Apesar de ser um dos tipos de câncer mais comuns se tratado precocemente, o câncer de pele pode ser sim muito nocivo à saúde. Por isso saiba como se proteger do câncer de pele:
- Evitar exposição prolongada ao sol entre 10h e 16h.
- Procurar lugares com sombra.
- Usar proteção adequada, como roupas, bonés ou chapéus de abas largas, óculos escuros com proteção UV, sombrinhas e barracas.
- Aplicar na pele, antes de se expor ao sol, filtro (protetor) solar com fator de proteção 15, no mínimo.
- Usar filtro solar próprio para os lábios.
Confira o que pode aumentar o risco de câncer pele
Saiba quais os fatores que podem aumentar o risco de câncer de pele:
- Exposição prolongada e repetida aos raios ultravioletas (UV) do sol, principalmente na infância e adolescência.
- Ter pele e olhos claros, com cabelos ruivos ou loiros, ou ser albino.
- Ter história familiar ou pessoal de câncer de pele.
- Pessoas que trabalham sob exposição direta ao sol são mais vulneráveis ao câncer de pele não-melanoma.
- Exposição a agentes físicos e químicos estão associados ao linfoma não Hodgkin.
- Trabalhadores do setor de transporte rodoviário e ferroviário, operadores de rádio e telégrafo, galvanizadores, trabalhadores das indústrias de couro e calçados, borracha e plástico, cerâmica e porcelana, laticínios, madeira, têxtil; trabalho rural, transporte rodoviário, usinas elétricas, lavagem a seco e refinaria de petróleo têm maior risco de desenvolver a doença.
- Outros fatores de risco incluem indivíduos com sistema imune debilitado e exposição à radiação artificial.