A quimioterapia, indicada para diversos tipos e graus de tumores, envolve a administração de medicamentos na corrente sanguínea, agindo de maneira sistêmica. Seu propósito é destruir as células tumorais e prevenir a disseminação (metástase).
Os objetivos do tratamento variam, podendo ser curativo, buscando a erradicação completa do tumor, ou voltado para o controle da doença, aumentando a sobrevida e melhorando a qualidade de vida.
Quando a quimioterapia é indicada?
O tratamento é indicado em diferentes situações, como
- terapia exclusiva,
- neoadjuvante (antes de cirurgia ou radioterapia),
- adjuvante (após cirurgia ou radioterapia) e
- em associação com outras terapias.
A administração pode ser intravenosa, oral, intratecal ou tópica, sendo conduzida de forma ambulatorial ou durante internação hospitalar, conforme o planejamento do médico.
É relevante destacar que a quimioterapia não causa dor, embora alguns pacientes possam sentir desconforto nas aplicações. Efeitos colaterais são comuns, incluindo fadiga, perda de cabelo, náuseas, entre outros.
A intensidade varia conforme os medicamentos utilizados, suas doses e a duração do tratamento. Muitas vezes, esses efeitos desaparecem ao término do tratamento, mas alguns podem persistir por meses ou anos.
Para amenizar os efeitos colaterais, é possível adotar medidas como:
- uso de medicação preventiva,
- cuidados com a pele,
- prática de exercícios,
- sono adequado,
- técnicas de relaxamento,
- alimentação balanceada e
- higiene bucal cuidadosa.
Essas estratégias contribuem para minimizar desconfortos e melhorar a qualidade de vida durante o tratamento. Vale lembrar que após cada sessão de tratamento, é fundamental descansar. Os efeitos colaterais são temporários e gerenciáveis.
Fonte: Roberto Pestana