Um balanço do Ministério da Saúde mostra que, ao longo de oito meses (março a outubro de 2023), houve redução das filas de espera no Sistema Único de Saúde (SUS) para a realização de exames, consultas e cirurgias eletivas. No período, em todo o País, foram realizadas 350.225 cirurgias no âmbito do Programa Nacional de Redução das Filas em todo o Brasil, o que representa 72% do proposto.
Em Pernambuco, foram realizados 13.660 procedimentos ao longo dos oito meses. Esse total representa um crescimento de 18%, em comparação com o mesmo período de 2022.
Para dar continuidade è expansão no Estado este ano, o Ministério da Saúde já disponibilizou R$ 54,4 milhões para Pernambuco prosseguir com o programa.
No Estado, o Hospital Regional de Salgueiro, no Sertão, foi o primeiro a zerar a fila de cirurgias reprimidas, em novembro do ano passado. A unidade realizou cerca de 2.500 cirurgias em 2023. O número foi alcançado com a realização de mutirões proporcionados pelo programa do governo do Estado, o Cuida PE.
Ao todo foram feitos procedimentos cirúrgicos no público adulto e pediátrico através do Cuida PE. Entre as mais realizadas, estão cirurgias de postectomia, vesícula, hérnia, vasectomia as mais realizadas. Em relação aos procedimentos ginecológicos, foram concluídas 43 cirurgias, divididas em histerectomias, laqueaduras e períneos.
NORDESTE SE DESTACOU
No Programa Nacional de Redução das Filas, a região Nordeste se destacou com a realização de 134.034 cirurgias eletivas de março a outubro de 2023.
Os procedimentos mais realizados pelo programa foram cirurgia de catarata, retirada da vesícula biliar, do útero, cirurgia de hérnia e remoção das hemorroidas. O Ministério da Saúde também expandiu, em 2023, o rol de ofertas com a inclusão de procedimentos de alta complexidade como cirurgias cardíacas, oncológicas e ortopédicas.
INVESTIMENTO PARA 2024
Para 2024, o PNRF terá o orçamento dobrado, de acordo com a Portaria 2.336, de 12 de dezembro de 2023. Será R$ 1,2 bilhão investido para tratar do problema das filas, um dos maiores desafios do Sistema Único de Saúde.
Os recursos serão repassados aos Estados e ao Distrito Federal, de acordo com o tamanho de cada população, segundo números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).