A coexistência de diabetes e o consumo de bebidas alcoólicas é uma temática que demanda atenção. Para aqueles que vivenciam os desafios do diabetes, compreender como o álcool interage com a condição torna-se crucial para a gestão eficaz da saúde.
Veja a seguir a relação entre diabetes e bebida alcoólica, os impactos, precauções necessárias e as melhores práticas a serem adotadas.
Diabético pode beber álcool?
O consumo de bebidas alcoólicas por indivíduos com diabetes pode resultar tanto em hipoglicemia quanto em hiperglicemia.
A hipoglicemia ocorre quando o álcool é ingerido em jejum, pois ele inibe a liberação hepática de glicose (gliconeogênese). Isso acontece porque o álcool bloqueia a captação de precursores, como piruvato, oxaloacetato e glicerol-fosfato, pelo hepatócito, e a oxidação de lactato e glutamato pelo fígado.
Além das restrições já conhecidas para menores de 18 anos, gestantes, lactantes e pacientes com pancreatite, hipertrigliceridemia e/ou neuropatia diabética, é crucial ressaltar que o etanol também interfere na ação dos antidiabéticos orais, dificultando o manejo da hipoglicemia.
É importante destacar que o álcool não deve ser consumido por pessoas que também utilizam glibenclamida, biguanidas ou sulfonilureias, pois esses medicamentos podem levar a uma hipoglicemia grave, aumentando o risco de acidose láctica e causando taquicardia, respectivamente.
Diante disso, alguns cuidados são essenciais antes que uma pessoa com diabetes consuma bebidas alcoólicas:
1º) Evitar o consumo em jejum: sempre ingerir a bebida alcoólica junto com uma refeição, como almoço, jantar ou lanche;
2º) Abster-se de consumir bebidas alcoólicas em caso de hipoglicemia (<70mg/dL);
3º) Não ultrapassar 1 dose por dia para mulheres e 2 doses por dia para homens, sendo uma dose definida como 360mL de cerveja, 1 taça de 150mL de vinho ou 45 mL de bebida destilada.
Vale lembrar ainda que o álcool possui calorias (1g de etanol = 7 kcal). Portanto, após um episódio de hipoglicemia, o consumo da bebida alcoólica pode resultar em hiperglicemia. Assim, o consumo deve ser realizado com moderação e responsabilidade.
Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes
O consumo de bebidas alcoólicas por indivíduos com diabetes pode resultar tanto em hipoglicemia quanto em hiperglicemia.
A hipoglicemia ocorre quando o álcool é ingerido em jejum, pois ele inibe a liberação hepática de glicose (gliconeogênese). Isso acontece porque o álcool bloqueia a captação de precursores, como piruvato, oxaloacetato e glicerol-fosfato, pelo hepatócito, e a oxidação de lactato e glutamato pelo fígado. Além das restrições já conhecidas para menores de 18 anos, gestantes, lactantes e pacientes com pancreatite, hipertrigliceridemia e/ou neuropatia diabética, é crucial ressaltar que o etanol também interfere na ação dos antidiabéticos orais, dificultando o manejo da hipoglicemia.
É importante destacar que o álcool não deve ser consumido por pessoas que também utilizam glibenclamida, biguanidas ou sulfonilureias, pois esses medicamentos podem levar a uma hipoglicemia grave, aumentando o risco de acidose láctica e causando taquicardia, respectivamente.
Diante disso, alguns cuidados são essenciais antes que uma pessoa com diabetes consuma bebidas alcoólicas:
1º) Evitar o consumo em jejum: sempre ingerir a bebida alcoólica junto com uma refeição, como almoço, jantar ou lanche;
2º) Abster-se de consumir bebidas alcoólicas em caso de hipoglicemia (<70mg/dL);
3º) Não ultrapassar 1 dose por dia para mulheres e 2 doses por dia para homens, sendo uma dose definida como 360mL de cerveja, 1 taça de 150mL de vinho ou 45 mL de bebida destilada.
Ressaltamos ainda que o álcool possui calorias (1g de etanol = 7 kcal). Portanto, após um episódio de hipoglicemia, o consumo da bebida alcoólica pode resultar em hiperglicemia. Assim, o consumo deve ser realizado com moderação e responsabilidade.