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Saúde e Bem-estar

Por Cinthya Leite e equipe

VACINAÇÃO

Vacina contra dengue é esperança, mas não é solução, diz ministra

"A vacinação vai seguir todos os critérios de prioridade que já divulgamos amplamente", disse Nísia Trindade

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Agência Brasil

Publicado em 31/01/2024 às 16:33
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, participa de reunião de representantes da Sala Nacional de Arboviroses, dos Conselhos Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), para discutir e apresentar ações de prevenção e controle da dengue no País - Marcelo Camargo/Agência Brasil

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, disse nesta quarta-feira (31), em Brasília, que a vacina contra a dengue significa esperança diante da explosão de casos da doença no País, mas não é a solução para o atual cenário epidemiológico, em razão da quantidade do imunizante disponibilizada pelo laboratório fabricante.

Ao todo, são cerca de seis milhões de doses, o suficiente para imunizar três milhões de pessoas, já que o esquema vacinal completo é feito com duas doses.

"A vacina é nosso instrumento de esperança em relação a um problema de saúde pública que tem quase 40 anos. Finalmente, temos vacina. Temos que celebrar", disse. 

"Mas a vacina, no quantitativo que o laboratório tem hoje para nos entregar e sendo uma vacina de duas doses, numa situação como a que vivemos hoje, não pode ser apontada como solução. Se o Ministério da Saúde fizesse isso, ele estaria errado. [A vacina] não pode ser apontada como solução para esse momento agora", observou.

Controle dos  focos

"Neste momento agora, temos que lidar principalmente fazendo o controle dos focos e cuidando de quem adoece por dengue. Essas são as medidas. A vacinação vai seguir todos os critérios de prioridade que já divulgamos amplamente, definidos junto a Estados e municípios, priorizando uma faixa da população", ressaltou. 

"A faixa mais vulnerável é a população idosa, mas não temos vacina autorizada para essa faixa. Por isso, eu digo: a vacina é um instrumento. Não é o único, e não é o de maior impacto neste momento", acrescentou. 

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