Notícias sobre segurança pública em Pernambuco, por Raphael Guerra

Segurança

Por Raphael Guerra e equipe
BOLSONARO NOS EUA

Bolsonaro viaja para os Estados Unidos com segurança reforçada

Presidente Jair Bolsonaro passará a virada do ano nos Estados Unidos

Cadastrado por

Raphael Guerra

Publicado em 30/12/2022 às 10:43
Jair Bolsonaro não deve passar a faixa presidencial para Lula, no próximo dia 1º de janeiro de 2023 - FABIO RODRIGUES-POZZEBOM/AGÊNCIA BRASIL

Cinco assessores vão acompanhar o presidente da República Jair Bolsonaro em viagem aos Estados Unidos para dar apoio e fazer sua segurança, de acordo com um despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (30). As informações são da agência Estadão Conteúdo

O reforço da segurança em Miami, como previsto em despacho, será do dia 1º de janeiro, próximo domingo, até o dia 30 de janeiro.

Bolsonaro viaja para os Estados Unidos, onde passará a virada do ano, sem participar da cerimônia de posse do presidente eleito e já diplomado Luiz Inácio Lula da Silva.

Antes de viajar, Bolsonaro convocou na tarde da quarta-feira seus assessores mais próximos para uma reunião de despedida no Palácio da Alvorada.

Foram chamados todos os integrantes das equipes ligadas diretamente a seu gabinete no 3º andar do Palácio do Planalto.

Bolsonaro não avisou nem sequer ao vice-presidente da República, Hamilton Mourão, da viagem, tampouco que não passaria a faixa a Lula.

Assim que Bolsonaro deixar o espaço aéreo brasileiro, nas asas do Airbus presidencial, o VC-1 da Força Aérea Brasileira (FAB), Mourão passa a ser automaticamente o presidente em exercício, sem que tenha havido um único telefonema entre eles.

Há dúvidas se ele poderá voltar em jato da FAB.

PASSAGEM DA FAIXA PRESIDENCIAL PARA LULA

O vice Mourão já disse que não deseja passar a faixa e que sua função se encerra em 31 de dezembro. Senador eleito pelo Rio Grande do Sul, ele deseja ser uma espécie de líder da direita na oposição a Lula no Congresso.

Como o jornal O Estado de S. Paulo mostrou, o presidente foi aconselhado a evitar declarações públicas para que não seja envolvido em processos judiciais contra mobilizações e atos antidemocráticos de seus apoiadores, que pregam um golpe de Estado.

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