O incêndio na Boate Kiss, em Santa Maria, Rio Grande do Sul, completou 10 anos na última sexta-feira, dia 27 de janeiro.
Durante as investigações para apontar culpados pelo incêndio, alguns pais das vítimas foram processados pelo Ministério Público.
JULGAMENTO BOATE KISS
Os sócios da casa noturna, Elissandro Callegaro Spohr e Mauro Londero Hoffmann, e dois integrantes da banda que se apresentou com show pirotécnico, Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Bonilha Leão, foram julgados em 2021.
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Os reús foram condenados no júri popular por homicídio duplamente qualificado por 242 vezes (número de vítimas fatais), e tentativa do mesmo crime por mais 636 vezes (número de sobreviventes identificados).
No entanto, em outubro de 2022, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) anulou as condenações dos quatro réus pelo incêndio na boate Kiss.
A decisão permitiu que eles fossem soltos imediatamente.
FAMILIARES BOATE KISS PROCESSADOS
*Com informações da Gauchazh
Alguns familiares das vítimas também foram alvo de denúncia do Ministério Público.
O caso teve início em 2015, quando os parentes espalharam cartazes na cidade de Santa Maria nos quais responsabilizavam órgãos públicos e o promotor Ricardo Lozza pelo incêndio na Boate Kiss.
"O Ministério Público e seus promotores também sabiam que a boate estava funcionando irregularmente", dizia o material com a foto de Ricardo Lozza.
A ação motivou a denúncia de calúnia por parte do MP contra dois pais de vítimas.
Os processos foram arquivados em 2018 e ninguém foi preso.
MINISSÉRIE BOATE KISS NETFLIX
A Netflix estreou uma minissérie sobre a tragédia da boate Kiss, baseada no livro "Todo dia a mesma noite: a tragédia não contada da Boate Kiss", da escritora e jornalista Daniela Arbex.
Veja o trailer da produção: