O ex-juiz e atual senador Sergio Moro era um dos alvos de um plano do Primeiro Comando da Capital (PCC) para atacar servidores públicos e autoridades, planejando homicídios e extorsão mediante sequestro em quatro Estados e no Distrito Federal.
Cerca de 120 agentes foram às ruas cumprir 11 mandados de prisão - sete preventivas e quatro temporárias - em Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e Paraná.
Além disso, o efetivo vasculha 24 endereços ligados a investigados.
PLANO DO PCC CONTRA SERGIO MORO
Segundo o portal UOL, a organização criminosa investiu US$ 550 mil (R$ 2,9 milhões), valor investido em compra de veículos blindados, armas e chácaras na Região Metropolitana de Curitiba, em função do plano contra Moro.
A investigação apontou que o as primeiras movimentações dos criminosos aconteceu em julho de 2022.
A facção pretendia sequestrar e matar Sergio Moro. Porém, caso não obtivessem êxito, o alvo seria a filha do senador.
SERGIO MORO ALVO DO PCC
Nas redes sociais, o senador Sergio Moro agradeceu a atuação das forças de segurança, afirmando que ele e sua família estariam entre os alvos de "planos de retaliação do PCC".
A informação de que o parlamentar estava entre os alvos da quadrilha sob suspeita foi confirmada pela Estadão Conteúdo junto a fontes da investigação.
À época em que Moro era ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro, houve a transferência de lideranças do PCC para presídios federais.
A operação foi batizada "Sequaz". De acordo com a PF, o nome da operação faz referência "ao ato de seguir, vigiar, acompanhar alguém". O termo foi utilizado em razão do "método utilizado pelos criminosos para fazer o levantamento de informações as possíveis vítimas", diz a corporação.
*Com informações da Estadão Conteúdo e UOL