Notícias sobre segurança pública em Pernambuco, por Raphael Guerra

Segurança

Por Raphael Guerra e equipe
POLÍCIA

Mulher é assassinada pelo ex-companheiro mesmo sob medida protetiva em Pernambuco

População tentou linchar o principal suspeito, que foi preso em flagrante e autuado por feminicídio

Cadastrado por

Katarina Moraes

Publicado em 21/09/2023 às 16:09 | Atualizado em 21/09/2023 às 16:16
Zuleide Pereira da Cruz trabalhava no Cemitério de Goiana, onde é velada e sepultada
Zuleide Pereira da Cruz trabalhava no Cemitério de Goiana, onde é velada e sepultada - CORTESIA

Em colaboração Emerson Pereira, da TV Jornal

Uma mulher de 51 anos foi assassinada a facadas no Centro de Goiana, na Zona da Mata de Pernambuco. O ex-companheiro dela, um homem de 54 anos, é o principal suspeito do crime.

O caso aconteceu em um residencial na Rua do Rio. Vizinhos relataram à TV Jornal que a vítima, Zuleide Pereira da Cruz, estava morando no local há cerca de 10 dias quando o ex dela entrou na residência durante a tarde, pegou uma peixeira e a golpeou várias vezes.

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Um outro morador tentou evitar a tragédia, mas não conseguiu. Ele teve a mão ferida. "Escutei os gritos dela, fui tentar ajudar indo para cima dele, mas ele já tinha matado ela e partiu para cima de mim", relatou o vizinho.

Logo depois, moradores da região tentaram matá-lo, mas a Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) chegou e conteve a situação. Então, ele foi preso em flagrante e autuado por feminicídio.

Uma testemunha contou que essa não foi a primeira vez que o homem tentou assassinar a mulher. Ela, inclusive, tinha uma medida protetiva contra ele.

Zuleide trabalhava como vigilante no Cemitério de Goiana, onde o corpo dela será velado e sepultado. Os colegas de trabalho disseram não saber que ela sofria ameaças e agressões do ex. A família também só descobriu após a separação.

"Eu quero é justiça pela minha prima, que não merecia morrer da forma que morreu por uma pessoa delinquente. Ela já tinha pedido medida protetiva, mas ele não considerou, continuou perseguindo-a até matá-la", contou a prima, Izabel Cristina Cruz.

Izabel ainda relatou que o relacionamento durou cerca de 8 anos e que ele a proibiu de ir em comemorações da família.  

O caso está sendo investigado pela delegacia seccional de Goiana.

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