Exercícios contra o Alzheimer, Parkinson e doenças cardiovasculares

Publicado em 17/04/2019 às 14:05
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Foto: Divulgação Praticar exercícios físicos é uma das maneiras mais eficazes de preservar a saúde e o bem-estar. Além de melhorar a parte estética e ser uma atividade prazerosa, o hábito de se exercitar regularmente também fortalece o organismo e ajudam a prevenir diversas doenças, principalmente aquelas que atacam o coração e o cérebro. Especialistas apontam que esse benefício acontece porque a prática constante de atividade física melhora a condição cardiovascular, diminuindo os principais fatores que influenciam no desenvolvimento do infarto do miocárdio e do acidente vascular cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame.  
Quando uma pessoa se exercita com regularidade, é observada uma redução dos níveis de glicose e pressão arterial, além de uma melhora nos níveis de colesterol. Tirando os fatores genéticos e hereditários, esses são as causas mais recorrentes que influenciam nas doenças cardiovasculares e cerebrovasculares" Dr. Marcus Tulius, neurologista do CHN.
Mesmo que ainda esteja em fase de estudos, o mesmo fenômeno está sendo observado também nas doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer e o Parkinson. De acordo com um estudo realizado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), enquanto a atividade está sendo feita, os músculos liberam irisina, um hormônio que ajuda na criação de memórias, preservação das lembranças e comunicação entre os neurônios. Nesse caso, os benefícios da irisina se estenderiam principalmente aos portadores de Alzheimer – doença que afeta diretamente o cérebro e não tem cura. Outro detalhe importante é que a irisina também impede que as placas de beta-amiloide, características da doença, ataquem os neurônios. Não foi identificado no estudo a quantidade necessária de estímulo dos músculos para que esse hormônio seja liberado. Porém, o Dr. Tulius indica que todas as pessoas sigam uma rotina regrada de exercícios físicos ao menos três vezes na semana. “Antes de começar a praticar qualquer atividade física, é importante conversar com um médico de confiança para avaliar seu condicionamento físico. Nem todas as pessoas podem fazer todas as formas de atividade e, diante de alguma limitação, esse médico indicará qual é o exercício mais indicado”, observou.  
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