Ter noção de como está a composição corporal é importante para a elaboração de um treino personalizado
Quem chega à academia decidido a conquistar mais saúde, melhorar o condicionamento físico, ou perder peso, nem sempre tem a real dimensão da composição corporal. Isto porque, para grande parte da população, o peso que a balança mostra ainda é a principal medida para avaliar a saúde e a estética, e também ponto de partida para definir treinos e dietas. Mas cuidado. A balança não diz tudo que é necessário.
O peso total do corpo está dividido entre massa magra, gordura total, hidratação, entre outros parâmetros que detalham a constituição corporal. Uma das maneiras de obter todos esses dados pode ser por meio da balança de bioimpedância. O equipamento mede, por corrente elétrica (imperceptível e indolor), resultados precisos sobre a composição corporal.
“Nas unidades da Cia Athletica, utilizamos a balança SECA no programa Cia Results. Tem uma tecnologia que combina quatro métodos de medição para uma precisão de 98% nos dados”, contou o gerente técnico corporativo da rede, Cacá Ferreira.
Segundo o profissional de Educação Física, com a avaliação física completa de bioimpedância é possível saber em quais partes do corpo a pessoa precisa melhorar a massa muscular, fazendo com que o treino se torne mais personalizado. Além disso, se os níveis de gordura corporal e a quantidade de gordura visceral estiverem elevadas, é possível o encaminhamento do aluno para o nutricionista. “Nem sempre uma pessoa magra tem percentuais de gordura baixos, pois ela geralmente tem baixa massa muscular também.”, esclareceu Cacá.
Constituição corporal saudável
Foto: Rodrigo Carvalho/Arquivo JC Imagem
O ideal é que se tenha mais de 30% do peso corporal de massa muscular, e que a gordura não ultrapasse 30% do peso corporal. Lembrando que esta faixa de classificação varia de sexo e idade também. A OMS indica ainda que, em pessoas de peso considerado normal, o tecido adiposo deve corresponder de 20% a 25% do peso corporal nos homens, e de 15% a 20% nas mulheres. “O ideal é que a avaliação seja refeita todos os meses, assim o profissional de educação física que estiver acompanhando pode readequar os treinos de acordo com os resultados”, reforça Cacá, especialista em treinamento desportivo pela UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas).