A prática de exercícios físicos e o consumo de alimentação saudável promovem saúde, longevidade e qualidade de vida. No entanto, hábitos com o corpo, higiene, evitar tabagismo e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas não estão na lista de atividades associadas ao autocuidado pela maioria da população brasileira. É o que afirma a pesquisa online do IBOPE, encomendada pela Bayer, que pretende entender o comportamento dos brasileiros e os impactos da pandemia da covid-19 nessas rotinas.
A pesquisa revelou que 84% dos entrevistados desejam mudar o estilo de vida, mas apenas 1/3 deles consegue pôr em prática os novos hábitos com regularidade. O brasileiro atualmente entende que o cuidado com o próprio corpo e saúde traz como principais benefícios o estímulo do sistema imunológico (31%), a diminuição da probabilidade de ficar doente (25%) e a promoção do bem-estar (21%).
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Alimentação como autocuidado
O levantamento apontou que os brasileiros acreditam que alimentação saudável é a principal definição de autocuidado: 87% concordam que a saúde é resultado do que se come e 81% dos entrevistados gostariam de se alimentar melhor.
Outro dado surpreendente está relacionado à dor. Segundo a pesquisa, 3 a cada 4 participantes declararam sentir algum tipo de dor frequentemente, com dores nas costas e dor de cabeça figurando no topo da lista (38% e 31%, respectivamente). Entre as mulheres, a proporção é ainda maior, com a dor presente no cotidiano de 82% das respondentes. Como consequência, cerca de ¼ dos entrevistados toma algum analgésico, pelo menos, uma vez por semana.
Impactos da pandemia
O levantamento também mostrou o que mudou na rotina de autocuidado dos brasileiros devido ao cenário da pandemia de Covid-19. A população passou a se preocupar mais com a imunidade e com a higiene. Cerca de um quarto dos entrevistados afirmou que passou a se cuidar mais nesses aspectos, 14% iniciou a utilização de suplementos vitamínicos para reforçar o sistema imunológico e prevenir doenças, e 13% passou a utilizar mais produtos de higiene pessoal.
Em contrapartida, os dados mostram que a pandemia pode estar afetando outros hábitos de saúde negativamente: 25% dos entrevistados diminuíram a frequência ou pararam completamente de praticar atividades físicas nos últimos meses, o que reflete o impacto do isolamento social e do fechamento de parques e academias por todo o país.
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