Morreu na tarde desta sexta-feira (27), no Rio de Janeiro, o desenhista, pintor e cartunista Daniel Azulay, aos 72 anos. De acordo com o portal G1, o artista plástico estava internado havia duas semanas no CTI da Clínica São Vicente, na Gávea, na zona sul carioca. Daniel lutava contra a leucemia e contraiu coronavírus, se tornando o primeiro famoso brasileiro a falecer por conta desta pandemia.
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“Com extremo pesar comunicamos que nosso querido Daniel Azulay faleceu hoje a tarde no Rio de Janeiro. Ele estava tratando uma leucemia e contraiu coronavírus. Sua alegria continuará em todos nossos corações para sempre. Faremos rezas virtuais para ele nos próximos dias em virtude do isolamento. Daniel, Te amamos!”, comunicou a página oficial do artista no Facebook.
Segundo a biografia de sua página oficial, Daniel Azulay é desenhista e educador. Mas também foi pintor, músico, escritor, ilustrador de livros infantis e bacharel em Direito por formação. Foi um artista com mais de quarenta anos de carreira dedicados a desenvolver a arte e educação para crianças e jovens.
Daniel Azulay ficou conhecido nacionalmente nos anos 1970 e 1980 ao participar de programas educativos para públicos infantis, como a Turma do Lambe Lambe. Criada em 1975, a atração ficou no ar durante quinze anos consecutivos em duas redes de televisão, na TV Bandeirantes e TV Educativa.
Em 1996, retornou à Band-Rio por mais quatro anos apresentando seu programa de TV Oficina de Desenho Daniel Azulay. Em 2003, 2004 e 2005 apresentou a Turma do Lambe-Lambe na TV Rá-Tim-Bum – canal infantil fechado da TV Cultura – e Azuela do Azulay, no Canal Futura.
O trabalho de Daniel também ensinava a importância de conceitos como sustentabilidade e meio ambiente. Ao longo da carreira, o artista também foi envolvido em vários projetos sociais.
Assim que a notícia foi anunciada, algumas personalidades foram às redes sociais lamentar a perda do artista.
“Daniel Azulay marcou a infância de toda uma geração e impactou várias outras. Agora, nos deixa graças ao covid-19... Que tristeza absurda”, escreveu Felipe Neto em sua página no Twitter.
“Eu fui entrevistado pelo Daniel Azulay quando tinha 10 anos, em 1980. Foi meu primeiro contato com a televisão. Ele me chamou por conta de meus desenhos, que me deixaram famoso no colégio. Me tratou com respeito, carinho e atenção, como sempre fazia com todas as crianças”, declarou o dublador Guilherme Briggs.