Durante a quarentena, medida mundialmente adotada por ser o método mais eficaz contra a proliferação no novo coronavírus, já deu para acompanhar live-shows de artistas locais, regionais e nacionais. Neste sábado (18) é o momento de ver isso acontecer em escala mundial com o One World: Together At Home, festival de música online que nasceu da iniciativa da ONG Global Citizen, com apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS) e tem curadoria de Lady Gaga, além da participação de nomes como Elton John, Chris Martin e Paul McCartney. O evento será transmitido por canais de TV dos Estados Unidos, Reino Unido, pela internet, plataformas de streaming e também pelo site do Jornal do Commercio.
No Brasil, emissoras transmitem o pré-show a partir das 16h (horário de Brasília), que vai trazer shows menores e participação de celebridades. O evento principal começa a partir das 21h, também no horário do nosso País.
O house concert deve ser a maior live de quarentena até então. Além de levar música para quem está cumprindo o isolamento social, a iniciativa se assemelha ao Live Aid, de 1985, e também vai arrecadar fundos para beneficiar profissionais de saúde, instituições de caridade locais e regionais que oferecem comida, abrigo e assistência médica aos que precisam de ajuda.
A setlist conta com diversos artistas renomados por todo o mundo. Entre eles, Rolling Stones, Alanis Morissette, Andrea Bocelli, Billie Eilish, Billie Joe Armstrong, Burna Boy, Chris Martin, David Beckham, Eddie Vedder, Elton John, FINNEAS, Idris e Sabrina Elba, J Balvin, John Legend, Kacey Musgraves, Keith Urban, Kerry Washington, Lang Lang, Lizzo, Maluma, Paul McCartney, Priyanka Chopra Jonas, Shah Rukh Khan e Stevie Wonder e a própria Lady Gaga. Os apresentadores do evento serão Jimmy Fallon, do “The Tonight Show”; Jimmy Kimmel, do “Jimmy Kimmel Live”; e Stephen Colbert, do “The Late Show with Stephen Colbert”.
Segundo o site da instituição, Global Citizen é um movimento de cidadãos engajados que usam sua voz coletiva para acabar com a pobreza extrema. Por meio de conteúdos e eventos, organização de base e uma plataforma de ação, buscam construir campanhas globais massivas para ampliar suas iniciativas. Co-fundada por Hugh Evans, Simon Moss e Wei Soo em 2008, a Global Citizen está sediada em Nova York, com escritórios no Canadá, África do Sul, Austrália, Alemanha e Reino Unido.
No site do Global Citizen, há uma chamada para um convite muito importante, juntamente com a divulgação do festival: tornar-se um cidadão global, ao se comprometer em ficar em casa. Para participar da causa, o usuário pode apertar no botão de “tomar uma atitude”, isto é, fazer parte daqueles que estão no confinamento por saberem da gravidade da nova pandemia. “O primeiro passo: parar a propagação do vírus. Isso significa manter a si e aos outros seguros, ficando fora do público o máximo que puder. Aceite o compromisso: como cidadão global, estou em casa!”, diz a mensagem.
Para se tornar um cidadão global, também, é possível baixar o aplicativo Global Citizen ou visitar o site e se registrar. Depois de ingressar no Global Citizen, você pode executar ações como assinar petições, compartilhar mensagens nas mídias sociais, escrever cartas para políticos, entre outras ações. A cada ação realizada, o usuário ganha pontos que pode resgatar por prêmios, como conteúdo digital, produtos de beleza, mercadorias e muito mais. De acordo com a ONG, a comunidade realizou mais de 24 milhões de ações, o que resultou em compromissos e anúncios de políticas de líderes avaliados em mais de US $ 48 bilhões, afetando a vida de mais de 2,25 bilhões de pessoas até 2030.
“Nós publicamos, twittamos, enviamos mensagens, votamos, assinamos e chamamos para inspirar aqueles que podem fazer as coisas agirem - líderes governamentais, empresas, filantropos, artistas e cidadãos - juntos, melhorando vidas”, afirma a instituição.
Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China.Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.
A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.
O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:
Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias como intubação, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro, deverá ser utilizado precaução por aerossóis, com uso de máscara N95.