Nesta segunda-feira (18), a partir das 22h, o Roda Viva, da TV Cultura, entrevista o youtuber e empresário Felipe Neto, que irá falar, entre outros assuntos, sobre a pandemia do novo coronavírus, cenário político brasileiro, comunicação e influência digital. Com apresentação de Vera Magalhães, o programa vai ao ar na TV, no site da emissora, Twitter, Facebook, YouTube e LinkedIn.
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Com mais de 37 milhões de inscritos em seu canal no YouTube, Felipe Neto é uma das figuras mais populares da internet. Em 2019, tornou-se o segundo youtuber mais assistido do mundo e entrou no ranking do Instituto QualiBest como um dos maiores influenciadores digitais do Brasil.
Felipe foi o fundador da Paramaker, empresa de network dentro do YouTube, que gerencia mais de 5 mil canais em toda a rede.
Atualmente, o influencer é um dos maiores críticos do governo Bolsonaro nas redes sociais. No último sábado (9), Felipe Neto publicou um “vídeo-carta aberta” para todos os influenciadores e artistas do Brasil, em que fala sobre o fim da sua tolerância com os que não usam sua influência para se posicionar politicamente diante da situação atual do País.
A bancada de entrevistadores será formada por Maria Claudia Almeida, head de comunicação do Twitter; Rachel Sheherazade, âncora do telejornal SBT Brasil; a jornalista e escritora Mariliz Pereira Jorge; Edgard Piccoli, apresentador e radialista; e Carol Pires, correspondente do NYT e colunista da revista Época. Haverá ainda a participação remota do cartunista Paulo Caruso.
Bastante ativo nas redes sociais, principalmente no Twitter, Felipe Neto confirmou sua participação no programa da TV Cultura. “Bom galera, é isso... Após bastante tempo afastado das entrevistas, topei participar do Roda Viva (...) Espero conseguir manter a serenidade, porque tá difícil”, escreveu ele no microblog.
Em entrevista concedida ao Jornal do Commercio no meio do ano passado, Felipe Neto já falava abertamente sobre a importância de seu posicionamento político, que a cada dia tem provocado mais o público que o segue.
“Esse debate se tornou distorcido no Brasil. Ao dizer que é de direita, a pessoa é vista por muita gente como reacionário ou conservador. Ao dizer que é de esquerda, se torna petista ou comunista. Não há mais debate, diálogo, tudo pela falta de educação política no País. (...) A minha luta é pelo bom-senso, liberdade e democracia”.