A cerimônia de entrega dos prêmios Grammy, a festa da música internacional, prevista para 31 de janeiro, em Los Angeles, foi adiada para março devido à covid-19, que se espalha rapidamente na Califórnia, noticiou a imprensa americana nesta terça-feira (5).
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A Recording Academy atualizou a lista de eventos em seu site, anunciando que a nova data da cerimônia será 14 de março, uma semana antes do que havia sido divulgado brevemente no portal.
"A deterioração da situação da covid em Los Angeles, com serviços hospitalares sobrecarregados, capacidade de UTI e novas orientações dos governos estaduais e locais nos levaram a concluir que adiar nosso evento era a coisa certa a fazer", disseram os organizadores.
"Nada é mais importante do que a saúde e segurança de quem faz parte da nossa comunidade musical e das centenas de pessoas que trabalham incansavelmente na produção do evento", afirmaram.
O adiamento da 63ª cerimônia anual ocorre menos de quatro semanas antes da data programada para sua realização, à sombra da pandemia que abalou de forma devastadora a indústria da música.
O estado da Califórnia (oeste) vive uma expansão da pandemia desde o início de novembro. Atualmente, registra dezenas de milhares de novos casos de coronavírus todos os dias (31.170 na segunda-feira).
A taxa de casos positivos subiu para 13,6% (em sete dias consecutivos) e o estado mais populoso dos Estados Unidos registrou, em 31 de dezembro, um recorde de 585 mortes.
Os organizadores do Grammy já haviam planejado uma cerimônia em formato adequado à pandemia, sem público e apenas com os apresentadores e artistas convidados a se apresentar durante a transmissão nacional da rede de televisão CBS.
Beyoncé, Dua Lipa, Taylor Swift e o rapper Roddy Rich são os principais indicados na gala normalmente cheia de estrelas.
O comediante Trevor Noah foi escolhido para apresentar o show de 2021.
As indicações foram feitas por estrelas de todo o mundo, falando por chat de vídeo.
Outras premiações, como o Emmy e o Grammy Latino, foram forçadas a se tornar parcial ou totalmente virtuais devido às restrições motivadas pela pandemia a grandes aglomerações.