O projeto "The Beatles: Get Back", de Peter Jackson, inicialmente pensado como filme, será lançado em três partes na plataforma de streaming Disney+ nos dias 25, 26 e 27 de novembro. Pegando emprestado o nome de uma das últimas canções lançadas pelo quarteto de Liverpool, o lançamento da minissérie vai combinar com as comemorações de Ação de Graças nos Estados Unidos.
O diretor do projeto é a única pessoa em 50 anos a ter acesso a 60 horas de imagens inéditas de um acervo histórico da banda, filmado em janeiro de 1969 por Michael Lindsay-Hogg. O arquivo também conta com mais de 150 horas de áudios inéditos, todos restaurados pelo cineasta.
"Esta coleção fenomenal de filmagens nunca antes vistas oferece um olhar sem precedentes sobre a camaradagem íntima, as composições geniais e o impacto indelével de uma das bandas mais icônicas e culturalmente influentes de todos os tempos", disse Bob Iger, presidente-executivo da The Walt Disney Company, em nota à imprensa, à época do anúncio de lançamento do documentário.
Assista ao teaser:
Paul revisita rompimento dos Beatles
Em depoimento ao episódio This Cultural Life, da BBC Radio 4, que vai ao ar no dia 23, Paul McCartney revisitou o rompimento dos Beatles, contestando categoricamente a sugestão de que ele teria sido o responsável pelo fim da banda. Ele disse que foi John Lennon quem quis separar o grupo.
Os fãs da banda têm debatido por muito tempo quem foi o responsável pelo rompimento dos Beatles, e muitos culparam McCartney. No entanto, ele disse que o desejo de John Lennon de "se libertar" foi a principal causa por trás da ruptura do quarteto.
A confusão sobre a separação aumentou porque seu empresário pediu aos membros da banda que ficassem quietos até que ele concluísse uma série de negócios, informou McCartney. Os comentários de McCartney foram relatados pela primeira vez pelo "The Observer".
Quando perguntado pelo entrevistador John Wilson sobre a decisão de seguir sozinho, Paul McCartney respondeu: "Pare bem aí. Não fui eu quem instigou a separação. Oh não, não, não. John entrou em uma sala um dia e disse: 'estou saindo dos Beatles'. Isso está levando à separação ou não?".
McCartney se mostrou triste a respeito da separação, dizendo que o grupo ainda estava "fazendo coisas muito boas". "Aquilo era a minha banda, o meu trabalho, a minha vida. Então, eu queria que continuasse", afirmou.