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Demissão coletiva? Globo vai acabar com exclusividade de todos atores. Entenda a decisão

Emissora anunciou que vai acabar com modelo de contrato de exclusividade, em voga desde os anos 1970

Cadastrado por

Emannuel Bento

Publicado em 10/06/2022 às 12:01 | Atualizado em 10/06/2022 às 16:41
TELEVISÃO Globo encerra contratos por exclusividade dos atores - REPRODUÇÃO

A TV Globo chega em mais um capítulo de suas mudanças internas. A emissora irá encerar com o contrato de exclusividade com atores, modelo que funciona na empresa desde os anos 1970. A decisão foi repassada ao elenco por Ricardo Waddington, diretor de entretenimento da Globo, em reunião.

De acordo com as informações publicadas pelo portal F5, ainda existem contratos para vencer nos próximos três anos. Após esses acordos acabarem, as renovações serão pontuais, apenas para aqueles que já tiverem escalados para próximos produções.

Porém, até mesmo essas renovações funcionarão de forma diferente. Elas vão atender apenas ao período combinado para o trabalho que será realizado.

A nova decisão atinge atores consagrados que até então ainda possuem contrato com exclusividade, como Glória Pires, Tony Ramos, Andréa Beltrão, Mateus Solano, Regina Casé e Adriana Esteves, entre muitos outros.

Globo encerra contrato de exclusividade com atores

Ricardo Waddington, diretor de Entretenimento da Globo - ESTEVAM AVELLAR/GLOBO

Os contratos por exclusividade da Globo impactaram o mercado de entretenimento da TV brasileira por muitas décadas. Com a aceleração digital e o aumento da competitividade do streaming, o modelo se tornou inviável.

Os atores agora podem obter contratos temporários com gigantes como Netflix, Amazon Prime Video, HBO, Paramount e outras plataforma.

Ricardo Waddington, no entanto, não deixou claro qual o planejamento da empresa com a decisão que está sendo tomada.

De acordo com informações da colunista Cristina Padiglione, houve quem saiu da reunião achando que o encontro foi uma espécie de "demissão coletiva" anunciada sob outra nomenclatura.

Na prática, a decisão também encerrar as férias remuneradas, já que os contratos por longos prazos permitem recebimento do salário mesmo estando "na geladeira".

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