A série da Netflix "Dahmer: Um Canibal Americano", que reconta a história do famoso serial killer canibal Jeffrey Dahmer, revela mais uma vez o interesse do público por crimes cruéis.
O formato do "true crime" voltou com tudo na era do streaming. Mas para além do conhecimento da história, muitas pessoas desejam ver imagens sórdidas das vítimas.
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No caso Jeffrey Dahmer, o assassino não teve prazer apenas em dissecar e desmembrar os corpos, como também fez questão de documentar o seu processo doentio por meio de fotos polaroides.
Por que as pessoas querem ver as POLAROIDES de Jeffrey Dahmer?
De acordo com estudos do Laboratório de Estudos da Morte do Instituto de psicologia da USP, existem pessoas que encaram a morte como um espetáculo, ainda mais em casos que acontecem com requintes de crueldade.
Crimes como os de Dahmer aumentar e estimulam a curiosidade das pessoas, que buscam e repassam fotos e vídeos.
Já a Associação Brasileira de Psiquiatria aponta que existem também as pessoas que sentem uma espécie de prazer em ver o sofrimento alheio.
Isso pode ser desencadeado por diversos fatores, como genética, questões ambientais e alterações hormonais.
Situações de estresse extremo, mesmo que vindas de imagens e vídeos, estimulam a liberação de algumas substâncias no organismo, como cortisol, adrenalina e endorfinas.
Por que Jeffrey Dahmer tirou POLAROIDES de suas vítimas?
Os relatórios policiais do caso Jeffrey Dahmer afirmaram que as fotos incluíam os cadáveres de suas vítimas posados em posições sexualmente sugestivas, além da documentação do processo de desmembramento e ainda registros Dahmer praticando necrofilia.
De acordo com o livro de Anne E. Schwartz, uma das polaroides achadas "mostrava a cabeça de um homem, com a carne ainda intacta, deitada em uma pia".
De acordo com um estudo de 1994 no "The American Journal of Forensic Medicine and Pathology", Dahmer tendia a fotografar partes significativas do corpo e cadáveres nus "em posições sexualmente sugestivas" porque "queria mantê-los como lembranças para lhe fazer companhia"”.
Após sua prisão, Jeffrey expressou muitas vezes um sentimento de solidão e isolamento, confirmando que as seriam como lembranças e companhias.