DIREITOS AUTORAIS

Sony busca adquirir metade do catálogo musical de Michael Jackson por valor milionário; veja quanto

Com a revolução do streaming, os direitos musicais de artistas mortos ou vivos, mas considerados atemporais, tornaram-se ativos preciosos, uma vez que aqueles que os detêm ganham dinheiro a cada reprodução

Cadastrado por

Filipe Farias

Publicado em 08/02/2023 às 21:17
Os administradores do patrimônio do cantor alegam que a HBO havia assinado um contrato onde se negaria a falar negativamente de Michael Jackson - Foto: Instagram/@michaeljackson/Reprodução

Da AFP

A gigante japonesa Sony busca adquirir metade do catálogo musical de Michael Jackson pelo valor potencialmente recorde de US$ 800 milhões a US$ 900 milhões, informou a revista americana "Variety".

Se os herdeiros que controlam o patrimônio do falecido Rei do Pop concordarem com a venda, ela poderia incluir metade dos interesses que eles detêm e os direitos sobre a cinebiografia em produção "Michael" e sobre a comédia musical "MJ: The Musical".

O acordo, que incluiria outro comprador ao lado da Sony, informou a Variety, poderia se tornar a maior venda de todos os tempos do setor cada vez mais cobiçado de catálogos musicais.

Com a revolução do streaming, os direitos musicais de artistas mortos ou vivos, mas considerados atemporais, tornaram-se ativos preciosos, uma vez que aqueles que os detêm ganham dinheiro a cada reprodução, um ganho que se soma aos proveitos em caso de reprodução da música no rádio e em filmes ou propagandas.

INVESTIMENTO

Nos últimos dois anos, a Sony pagou mais de US$ 500 milhões para adquirir o catálogo de Bruce Springsteen, e a Universal Music adquiriu os direitos das obras completas de David Bowie por US$ 400 milhões. No fim de janeiro, o cantor canadense Justin Bieber vendeu os direitos de seu catálogo musical para a empresa Hipgnosis por US$ 200 milhões.

Nesse contexto, o valor antecipado para o catálogo de Michael Jackson é particularmente impressionante, até porque não diz respeito à totalidade dos direitos, ao contrário das negociações comuns no setor.

O ex-integrante do Jackson 5, que morreu em 2018, aos 50 anos, após uma carreira solo lendária, deixou um dos catálogos musicais mais lucrativos do mundo.

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