auxílio emergencial
Se endividamento for menor, pode debater (auxílio) de até 6 meses, afirma Maia
Na opinião de Maia, o PIB brasileiro crescerá este ano bem menos de 3%, abaixo das expectativas divulgadas pelo governo
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta segunda-feira, 25, que se a dívida pública for menor do que o esperado poderá permitir o debate sobre a criação de um novo programa, como o auxílio-emergencial, juntamente com a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial. Ele voltou a defender que a proposta deve ser analisada antes do Orçamento.
Maia citou o artigo do colunista do Estadão Claudio Adilson Gonçalez para comentar a possibilidade. "Se a dívida é menor que o esperado, você pode fazer programa de seis meses, de R$ 200 ou R$ 300, com aqueles mais vulneráveis, o que daria um pouco mais de 1 % do PIB, seria perfeitamente aceitável", disse.
Na opinião de Maia, o PIB brasileiro crescerá este ano bem menos de 3%, abaixo das expectativas divulgadas pelo governo. Ele afirmou que por conta da demora no início da vacinação contra
covid-19 o Brasil terá um crescente número de mortos e uma economia crescendo de forma negativa, o que vai gerar mais desemprego.
Ele afirmou ainda que o governo abriu mão das reformas e das privatizações no ano passado, o que gera incertezas.
"Por mais que tenha colocado a culpa na Câmara ou no Senado, o presidente Jair Bolsonaro nunca tratou de nenhuma privatização conosco. Pelo menos nunca me pediu por privatização nenhuma, e a única que está aqui é da Eletrobras. A gente sempre soube que tinha um problema grande no Senado, era público" afirmou. "No meu ponto de vista o presidente não vai colocar seu capital político que cai em reformas que precisam ser feitas e são impopulares."