Parque da Jaqueira e outros espaços do Recife estão em estudo que analisa, entre outras possibilidades, gestão privada
Ontem, o município anunciou um acordo com o Instituto Semeia, de São Paulo, para estudar formatos de gestão de parques
Em meio ao lançamento de um novo programa de parcerias público-privadas (PPPs) que busca levantar R$ 1 bilhão até 2024, a Prefeitura do Recife tem discutido a concessão de alguns parques municipais. Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Rafael Dubeux, o parceiro privado não poderá cobrar pelo acesso dos recifenses aos equipamentos.
Ontem, o município anunciou um acordo com o Instituto Semeia, de São Paulo, para estudar formatos de gestão dos seguintes parques e áreas verdes da cidade: Parque do Capibaribe, Parque do Caiara, Parque Dona Lindu, Parque das Esculturas, Parque da Jaqueira, Parque do Jiquiá, Parque da Macaxeira, Sítio Trindade e Jardim Botânico.
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"Estamos discutindo a concessão de alguns parques municipais. Mesmo que haja concessão, não vai ter cobrança de ingresso para entrar nos parques. Para evitar até qualquer incompreensão por parte do que vai ocorrer com as parcerias. A receita do parceiro privado poderá vir de exploração de publicidade ou de algum atrativo adicional que ele coloque no parque, mas não o acesso", explicou Dubeux ao JC.
Focos
O novo programa de PPPs da cidade terá dois eixos. O primeiro, que trata de infraestrutura urbana e social, serão pensadas parcerias para que a iniciativa privada possa melhorar a qualidade de equipamentos públicos como equipamentos esportivos e prédios, até placas de rua, relógios e totens turísticos, segundo o secretário.
No segundo, que abarca sustentabilidade, estão incluídos os parques e áreas verdes, assim como o uso de energia solar fotovoltaica nos imóveis públicos e o tratamento de resíduos para geração de energia.