Os número de casos e mortes pela covid-19 têm arrefecido em Pernambuco. Com isso, a cada semana, cresce a expectativa por novas flexibilizações no plano de convivência com a doença. Nos últimos meses, com o avanço da vacinação, o Estado tem progredido em relação às liberações e, simultaneamente, o anúncio da programação de shows e eventos voltaram a circular entre a população e nas redes sociais. Empresários confiam na melhora do cenário, mas o que diz o governo do Estado sobre uma possível liberação?
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De acordo com a secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado, "o diálogo com a representação dos setores econômicos, inclusive o de eventos, é permanente". No planejamento, já estão sendo construindo os protocolos de retomada junto ao segmento, "com base em experiências internacionais e nacionais", segundo a pasta.
O mesmo foi realizado no ano passado, quando o governo começou a ver os números de casos e mortes reduzirem e anunciou a possibilidade de realização de shows e eventos de maior porte mediante a apresentação de um plano de elaboração em cumprimento ao protocolo que havia sido construído.
Uma segunda onda da covid-19, no entanto, estancou os planos. E o governo foi obrigado a voltar atrás em relação a uma liberação.
Agora, a nova ameaça dentro da própria pandemia é a variante delta, citada por especialistas como uma cepa de maior poder de propagação. Ainda assim, ancorada pelo avanço da imunização no Estado, a secretaria de Desenvolvimento Econômico diz que, para além da liberação de eventos sociais de menor porte, um passo diferente do ano é que já se avalia "a possibilidade de realização de eventos-teste".
Na última coletiva realizada pelo governo do Estado, na quinta-feira (5), a secretária-executiva de Desenvolvimento Econômico, Ana Paula Vilaça afirmou que ainda não existe posição oficial do Estado autorizando a realização dessas festas, deixando claro que quem vender poderá estar sujeito a devolver o dinheiro e quem comprou terá que cobrar o ressarcimento.
"O governo não se pronunciou ainda sobre eventos do final de ano e Carnaval. Estamos em diálogo constante com o setor de eventos e eles alegam que precisam de previsibilidade para fechar a grade de artistas e vender os ingressos. É natural que para isso precisem de tempo. E estamos discutindo com eles para estruturar um protocolo, se seria necessário apresentar certificado de vacinação ou testagem, como seria?", questionou.
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