Leilão

Avianca terá bens leiloados no próximo dia 31

O maior lote do leilão está avaliado em US$ 16 milhões

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Estadão Conteúdo

Publicado em 23/08/2021 às 15:13 | Atualizado em 23/08/2021 às 15:15
A companhia aérea Avianca teve pedido de falência decretado em 2020 na 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais, do Foro de São Paulo - Foto: Avianca/Divulgação

Em processo de falência, decretado desde 2020 pela Justiça de São Paulo, a companhia área Avianca Brasil (OceanAir) terá seus bens leiloados no dia 31 de agosto. Mais de 1 milhão de itens devem ser disponibilizados para o leilão, sendo o maior lote avaliado em US$ 16 milhões. A empresa tinha dívidas superiores a R$ 2,7 bilhões, estava em recuperação judicial desde dezembro de 2018, e desde maio do ano passado se encontra inoperante. 

"O caso da Avianca mostra que as iniciativas de companhias aéreas no Brasil precisam ser muito bem pensadas, porque a atividade envolve custos elevados e a infraestrutura ainda é deficitária para expansão da malha", diz o presidente da Comissão de Direito Aeronáutico da Ordem dos Advogados do Brasil - seção São Paulo (OAB-SP), Felipe Bonsenso, em entrevista ao Estadão/Broadcast, que traz uma análise da competitividade das companhias áreas no País. 

 

 Para o advogado do escritório ASBZ e membro efetivo da Comissão Especial de Direito Aeronáutico da OAB, Renan Melo,  as aéreas enfrentam historicamente no Brasil alta carga tributária, custos elevados de combustível e tarifas aeroportuárias. No entanto, o mercado interno ainda teria espaço para mais empresas.

"Diante do ambiente instável de negócios na aviação civil no Brasil, tivemos várias falências como as da Vasp, da Varig e da Avianca", diz. "Porém, no segmento doméstico, ainda temos um mercado concentrado", avalia Renan Melo, também em entrevista ao Estadão/Broadcast


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