A população de Pernambuco chegou a 9.674.73 milhões de habitantes em 2021. É o que mostram as Estimativas da População divulgadas nesta sexta-feira (27) pelo IBGE. O estudo, com data de referência em 1º de julho leva em consideração os 184 municípios e o arquipélago de Fernando de Noronha. Pelos dados do Instituto, dez municípios concentram quase metade (46,34%) da população. São eles: Recife, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Caruaru, Petrolina, Paulista e Cabo de Santo Agostinho.
O Recife continua sendo o município mais populoso, com 1.661.017 de habitantes, seguido por Jaboatão dos Guararapes 711.330, Olinda 393.743, Caruaru 369.343 e Petrolina 359.372. Com apenas 3.140 habitantes, Fernando de Noronha tem a menor população.
Cento e quarenta e nove municípios tem menos de 50.000 habitantes (80,54%) das cidades do Estado e 18 tem menos de 10.000 habitantes (10,27%). Os números acompanham uma tendência já percebida nos últimos anos, evidenciando a emergência de polos regionais, que apresentam crescimento populacional. Casos de Caruaru e Petrolina.
Veja o ranking dos municípios mais populosos?
1° Recife - 1.661.017
2° Jaboatão - 711.330
3° Olinda - 393.743
4° Caruaru - 369.343
5° Petrolina - 359.372
6° Paulista - 336.919
7° Cabo de Santo Agostinho - 210.796
8° Camaragibe -159.945
9° Garanhuns - 141.347
10° Vitória de Santo Antão - 140.389
Mais de 100 mil habitantes
Acompanhando a tendência nacional, em Pernambuco são 14 municípios com mais de 100 mil habitantes que concentram metade da população pernambucana, 50,97% do total. Para o Brasil, a proporção da população que reside em municípios com mais de 100 mil habitantes é de 57,7%.
Por outro lado, são 74 municípios com até 20 mil habitantes, ou cerca de 40% do total dos municípios. Esses pequenos municípios concentram 9,96% da população pernambucana. Para o Brasil são 3.783 municípios com menos de 20 mil habitantes, ou 67,7% do total de municípios e que concentram 14,8% da população do país.
As estimativas populacionais municipais são um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União para o cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios e são referência para indicadores sociais, econômicos e demográficos. A divulgação anual das estimativas da população residente nos municípios brasileiros obedece ao artigo 102 da Lei nº 8.443/1992 e à Lei complementar nº 143/2013.
As Estimativas municipais são resultantes de parâmetros determinados, tendo como fonte principal o Censo Demográfico, sendo que o último Censo Demográfico ocorreu em 2010 e o próximo ocorrerá em 2022.
Quais foram os efeitos da Pandemia na população?
A pandemia da COVID-19 trouxe uma série de grandes desafios na sociedade, e dando destaque às informações estatísticas como ferramenta para subsidiar decisões do poder público. Os números da pandemia certamente têm implicações na população. Dados preliminares do Registro Civil e do Ministério da Saúde apontam para um excesso de mortes e uma diminuição dos nascimentos além do esperado.
Como a pandemia ainda está em curso e devido à ausência de novos dados a respeito da migração, que juntamente com a mortalidade e fecundidade constituem as chamadas componentes da dinâmica demográfica, ainda não foi elaborada uma Projeção da população para os Estados e Distrito Federal que incorpore os efeitos do contexto sanitário atual na população.
O próximo Censo Demográfico, que será realizado no próximo ano, trará não somente uma atualização dos contingentes populacionais, como também subsidiará as futuras Projeções, fundamentais para compreender as implicações da pandemia sobre a população, não somente no curto, mas também no médio e longo prazo.
- Um mau legado do governo Bolsonaro e do Congresso foi o adiamento do Censo
- AGU recorre de decisão que obriga governo a realizar Censo 2021
- Maioria do STF vota para Censo ir a campo apenas em 2022
- STF decide que censo deverá ser realizado em 2022
- IBGE: plano para fazer Censo em 2022 descreverá necessidade de orçamento em 2021