Pernambuco criou 17.215 novos postos de trabalho em agosto. Com isso, o estado registrou o maior saldo de novas vagas formais do ano, superando em mais de 100% o mês de julho, que detinha o recorde até agora. Os dados fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados nesta quarta-feira (29) pelo Ministério da Economia.
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Os números colocam Pernambuco como o segundo estado do Nordeste que mais abriu postos no mês passado, atrás apenas da Bahia, que abriu 17.882 novas vagas de trabalho. Em terceiro lugar ficou o Ceará, respondendo por 16.507 dos 82.878 novos postos abertos na região.
No acumulado no ano, o saldo passou a somar 45.069 postos ocupados, decorrente de 304.702 de admissões e de 259.633 demissões.
Na comparação com agosto de 2020, quando 12.420 vagas foram geradas, o crescimento foi de 38,6%. Nos últimos meses, com o avanço da vacinação e a na ampliação das flexibilizações no Plano de Convivência com a covid-19 em Pernambuco, o Estado tem registrado um desempenho positivo.
Dos 45.069 novos postos gerados em 2021, 25.751 foram abertos a partir de julho, início do segundo semestre do ano. Em 2021, o único mês em que o estado registrou retração nas vagas foi março, quando 2.857 oportunidades foram encerradas.
Caged no Brasil
O Brasil registrou um saldo de 372.265 novos trabalhadores contratados com carteira assinada em agosto de 2021. O saldo é o resultado de um total de 1.810.434 admissões e 1.438.169 desligamentos. De acordo com o Caged, o salário médio de admissão caiu 1,42% na comparação com o mês anterior, ficando em R$ 1.792,07.
No acumulado no ano, o saldo passou a somar 2.203.987 postos ocupados, decorrente de 13.082.860 de admissões e de 10.878.873 demissões. O estoque nacional, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, em agosto de 2021, contabilizou 41.566.955, o que representa uma variação de 0,9% em relação ao estoque do mês anterior.
De acordo com o Novo Caged, em agosto, os dados registraram saldo positivo no nível de emprego nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas: serviços (180.660 postos), distribuído principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (79.832 postos); comércio (77.769 postos); indústria geral (72.694 postos), concentrado na indústria de transformação (69.266 postos); construção (32.005 postos); e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (9.232 postos).